Por: Alvaro Oliveira
A Maranta Charuto é uma planta de beleza exuberante que encanta com suas folhas largas, verdes por cima e prateadas por baixo, além de um porte elegante que pode ultrapassar os 3 metros de altura. Também conhecida como Calathea lutea, Charuto-cubano ou Calatéia-cigarro, essa espécie tropical nativa da América Central e do Sul tem conquistado cada vez mais espaço nos projetos paisagísticos brasileiros.
Além de sua presença imponente no jardim, ela surpreende por sua resistência, baixa manutenção e pela inflorescência curiosa, que lembra charutos e inspira os nomes populares como Cachibou e Cauassú. É uma planta perene, que adora ambientes com boa umidade e luminosidade difusa, ideal para quem busca uma folhagem ornamental marcante.
Neste artigo, vamos explorar tudo sobre essa planta encantadora: seus usos decorativos, formas de cultivo, curiosidades, e dicas práticas para manter sua Maranta Charuto sempre saudável e bonita — seja no jardim, em vasos ou como destaque em ambientes tropicais.
A Maranta Charuto, também conhecida como calathea lutea, é uma planta tropical que se destaca pela sua folhagem vistosa, estrutura imponente e inflorescência peculiar. Com folhas largas e textura cerosa, é perfeita para jardins tropicais e composições decorativas com presença marcante.
Ela combina rusticidade com beleza exótica, sendo resistente e de fácil manutenção, o que a torna ideal para quem quer um toque de sofisticação no paisagismo sem precisar de cuidados complexos.
As folhas da Maranta Charuto são o grande destaque: grandes, ovais, com cor verde vibrante na parte superior e um belíssimo tom prateado na face inferior. Essa combinação oferece contraste e leveza visual, perfeita para ambientes tropicais.
Além disso, sua postura ereta e o “movimento de oração” das folhas — que se abrem durante o dia e se erguem à noite — trazem uma dinâmica especial ao espaço, encantando quem observa de perto.
Um dos traços mais curiosos da Maranta Charuto é sua inflorescência, que surge em espigas envoltas por brácteas marrons, lembrando pequenos charutos — daí os nomes populares como Charuto-cubano e Calatéia-cigarro.
As flores são pequenas, mas encantadoras, com tons que vão do amarelo ao roxo. Elas são visitadas por beija-flores e abelhas, contribuindo para o ecossistema do jardim e adicionando ainda mais vida ao paisagismo.
Graças ao seu porte médio a alto (podendo chegar a 4 metros), essa planta se adapta muito bem tanto em jardins abertos como em vasos grandes. É comum vê-la em bordaduras, cercas vivas e compondo maciços com outras espécies tropicais.
Sua presença é ideal para quebrar a monotonia de muros e paredes, criando divisórias verdes que valorizam qualquer espaço externo. Internamente, se adaptada com luz filtrada, também oferece um charme único em áreas bem iluminadas.
Diferente de outras espécies do gênero Calathea, a Maranta Charuto tem uso tradicional em comunidades nativas, com suas folhas sendo utilizadas para embalar alimentos, como os tamales. Também são aproveitadas para artesanato e coberturas naturais.
Além disso, essa planta produz uma cera de alta qualidade, semelhante à cera de carnaúba, o que mostra seu valor além da ornamentação. É uma combinação rara de funcionalidade e beleza em uma só espécie.
Embora a Maranta Charuto (ou Calathea lutea) não tenha tantas variações comerciais como outras plantas ornamentais, ela se destaca dentro do seu próprio grupo por pequenas variações em porte, tonalidade e textura das folhas. Conhecer essas diferenças ajuda a escolher a planta ideal para o seu espaço e harmonizar com outras espécies tropicais.
Essas nuances tornam a espécie ainda mais interessante, principalmente quando cultivada em conjunto com outras calatheas ou plantas de sombra, criando efeitos visuais encantadores no jardim ou dentro de casa.
Alguns exemplares de Maranta Charuto desenvolvem folhas mais alongadas ou com nervuras centrais mais salientes, dependendo da quantidade de luz e umidade do ambiente em que crescem. Há também variações no comprimento dos pecíolos — as hastes longas que sustentam as folhas.
Enquanto algumas plantas podem alcançar até 4 metros de altura em áreas abertas, outras permanecem com 1,5 a 2 metros em cultivo em vasos ou ambientes internos, mantendo sua elegância e imponência.
A coloração mais comum da Maranta Charuto é o verde claro brilhante na face superior da folha, com a parte inferior apresentando tons prateados e cerosos. No entanto, é possível encontrar variações mais opacas ou azuladas no verso das folhas, especialmente em regiões com maior umidade ou sombra intensa.
Esse brilho natural da planta é uma de suas maiores belezas, sendo realçado ainda mais quando exposta à luz filtrada. Quanto maior a qualidade da luz indireta, mais evidente fica o contraste entre o verde e o prata.
As folhas da calathea lutea são levemente grossas e cerosas, o que lhes confere resistência ao vento, ao sol filtrado e até ao uso decorativo como embalagem natural de alimentos. Essa textura também protege a planta de algumas pragas e doenças.
Em algumas variações, essa cerosidade é mais intensa, tornando a planta ainda mais durável e adequada para arranjos temporários em festas, decorações tropicais ou composições rústicas ao ar livre.
A Maranta Charuto é uma planta rústica, mas exige alguns cuidados específicos para se manter sempre bonita e saudável. O segredo está em imitar ao máximo seu habitat natural: quente, úmido e com luz filtrada. A seguir, você vai aprender o essencial para cultivar essa planta com sucesso, seja no jardim ou em vasos.
O solo ideal para a Maranta Charuto deve ser rico em matéria orgânica, levemente ácido e com boa drenagem. Para isso, você pode preparar uma mistura com terra vegetal, húmus de minhoca e areia grossa. A adição de compostos orgânicos ajuda a manter a umidade e os nutrientes por mais tempo.
Evite solos compactados ou que acumulem água. Se estiver plantando em vaso, prefira modelos com furos de drenagem e forre o fundo com argila expandida ou pedrinhas antes de colocar o substrato.
A Maranta Charuto gosta de solo levemente úmido, mas não tolera encharcamento. O ideal é regar com frequência, especialmente em dias quentes ou secos, verificando com o dedo se o solo já secou antes da próxima rega.
No inverno, reduza o volume de água, pois a planta entra em dormência. Regar demais nessa fase pode causar apodrecimento das raízes. Prefira sempre água da chuva ou filtrada, pois a planta é sensível ao cloro e flúor presentes na água da torneira.
A adubação da Maranta Charuto pode ser feita a cada 3 ou 4 meses com NPK 10-10-10 ou fertilizante orgânico, como torta de mamona e húmus de minhoca. Aplique o adubo ao redor da planta, evitando contato direto com o caule.
Para manter o vigor das folhas, use fertilizantes de liberação lenta ou líquidos específicos para folhagens. Isso garante nutrição constante sem sobrecarregar a planta.
Essa planta não exige podas de formação. Basta remover as folhas secas ou danificadas com uma tesoura de poda limpa para manter a estética e favorecer o crescimento de novas brotações.
Limpezas periódicas nas folhas com um pano úmido ajudam a remover poeiras e melhorar a fotossíntese. Em regiões com geadas, proteja a parte aérea e preserve os rizomas, pois eles rebrotam na primavera.
A Maranta Charuto prefere clima tropical ou subtropical, com temperaturas acima de 18 °C. Em locais frios, o ideal é cultivá-la em vasos para poder proteger a planta durante o inverno.
Quanto à luminosidade, ela precisa de bastante luz natural, mas sempre filtrada. Luz direta do sol pode queimar as folhas. Posicione-a em locais com sombra parcial ou sob a copa de outras plantas, imitando seu ambiente nativo.
A principal praga que ataca a Maranta Charuto são as cochonilhas, que costumam se esconder nas dobras das folhas. Para combatê-las, use óleo de neem ou sabão de potássio, aplicando a cada 7 dias até eliminar a infestação.
Outros problemas comuns são folhas amareladas, geralmente causadas por excesso de água, e pontas secas, indicativo de ar muito seco. Nesse caso, aumente a umidade com borrifações ou cultivo junto de plantas como samambaias, que ajudam a manter o microclima úmido.
A Maranta Charuto também pode ser cultivada com sucesso dentro de casa, desde que alguns cuidados básicos sejam seguidos. Por ser uma planta tropical, ela precisa de um ambiente com boa luminosidade natural, sem exposição direta ao sol, além de alta umidade para manter seu vigor e beleza.
O segredo está em simular seu habitat nativo, adaptando o cultivo ao espaço disponível, seja em salas, varandas protegidas ou halls iluminados. Quando bem cuidada, ela se torna o destaque da decoração com suas folhas exuberantes e visual escultural.
Procure posicionar a calathea lutea plant próxima a janelas com cortinas leves, que permitam a entrada de luz difusa. Locais com luz indireta, como perto de varandas cobertas, são ideais. Evite ambientes escuros demais, pois a planta pode perder o brilho das folhas e crescer de forma desordenada.
Evite também locais com corrente de ar, variações bruscas de temperatura ou ar condicionado direto. Esses fatores podem ressecar a folhagem e causar manchas ou pontas queimadas.
Como a Maranta Charuto possui rizomas subterrâneos e um crescimento vigoroso, o vaso precisa ter espaço suficiente para seu desenvolvimento. Prefira vasos largos, com furos de drenagem e camada de argila expandida no fundo.
O substrato deve ser rico em matéria orgânica e bem aerado. Uma boa mistura é composta por terra vegetal, húmus, fibra de coco e areia grossa. Mantenha o solo levemente úmido e nunca encharcado.
A umidade do ar é um dos pontos-chave para manter a planta calateia saudável em ambientes internos. Algumas boas soluções são:
Embora a Maranta Charuto seja mais conhecida por sua folhagem impactante, ela também pode florescer e surpreender com suas inflorescências exóticas. As flores surgem em espigas marrons, lembrando pequenos charutos, e brotam principalmente durante os períodos mais chuvosos do ano. Para que isso aconteça em ambientes controlados, como jardins domésticos ou vasos, alguns cuidados específicos são essenciais.
O primeiro passo é garantir um ambiente que simule as condições tropicais de onde a planta é originária. Isso inclui calor, alta umidade e boa luminosidade indireta. Luz natural abundante, mas sem sol direto, estimula a planta a entrar no ritmo ideal para florir. Em locais muito escuros ou secos, a floração pode nunca acontecer.
Outro ponto importante é a adubação. Utilize fertilizantes equilibrados, como o NPK 10-10-10, ou versões ricas em fósforo (o “P” da fórmula), que é essencial para a formação de flores. O uso de adubos orgânicos, como húmus e torta de mamona, também ajuda a manter o solo saudável e nutritivo. A aplicação deve ser feita a cada 3 meses, de preferência no início da primavera e no verão.
Manter a planta hidratada com regas regulares, sem encharcar o solo, é indispensável. A calathea lutea responde bem a borrifações nas folhas, o que aumenta a umidade e ajuda a simular as condições naturais das florestas tropicais. Junto a isso, remover folhas velhas e secas ajuda a direcionar a energia da planta para novas brotações e possíveis flores.
Por fim, tenha paciência. Mesmo com todos os estímulos corretos, a floração da Maranta Charuto é discreta e pode levar tempo para acontecer. Mas quando surge, ela adiciona um charme extra à planta, reforçando seu valor ornamental e sua conexão com a natureza exuberante das Américas tropicais.
A propagação da Maranta Charuto por divisão de rizomas é uma forma prática, eficiente e bastante utilizada para multiplicar essa planta exuberante em casa. Esse método aproveita a estrutura subterrânea da planta, chamada rizoma, que cresce lateralmente e permite o surgimento de novas mudas de forma natural.
O melhor período para realizar a divisão dos rizomas é na primavera ou no início do verão, quando a planta está mais ativa e preparada para se recuperar. Antes de iniciar, é importante que a planta-mãe esteja saudável e vigorosa, com touceiras bem desenvolvidas e um bom volume de folhas.
Para fazer a divisão, comece retirando a planta do vaso ou do canteiro com cuidado, evitando danificar as raízes. Em seguida, com uma faca limpa ou tesoura de poda esterilizada, separe os rizomas, garantindo que cada parte tenha ao menos uma porção com raízes e algumas folhas.
Replante cada muda em um novo vaso com substrato rico em matéria orgânica e levemente úmido. Durante as primeiras semanas, mantenha as mudas em local sombreado e com alta umidade, até que estejam bem enraizadas e prontas para crescer com força total.
A Maranta Charuto pode atingir alturas entre 2 a 4 metros em seu habitat natural, mas é possível mantê-la sob controle mesmo em ambientes compactos, como varandas, sacadas ou jardins menores. Com alguns cuidados, ela continua bela e saudável sem ocupar mais espaço do que deveria.
A principal estratégia é o cultivo em vasos grandes e largos, que limitam o desenvolvimento dos rizomas e controlam o crescimento vertical da planta. Além disso, vasos facilitam o reposicionamento da clathea charuto conforme as necessidades de luz e proteção contra intempéries.
Outro ponto importante é a poda seletiva. Ao remover folhas muito grandes ou antigas com tesoura de poda, você direciona a energia da planta para novos brotos menores. Essa prática ajuda a manter um formato mais equilibrado e adequado ao espaço disponível.
Por fim, a adubação deve ser controlada. Evite fertilizantes muito ricos em nitrogênio, pois eles estimulam o crescimento excessivo das folhas. Opte por adubos equilibrados ou de liberação lenta, aplicados com moderação. Assim, você garante que a Maranta Charuto continue deslumbrante, mesmo em espaços reduzidos.
Folhas amareladas na Maranta Charuto são sinais claros de que algo não vai bem com os cuidados da planta. Esse sintoma pode surgir por excesso de água, baixa umidade do ar, luminosidade inadequada ou até mesmo deficiência de nutrientes. A boa notícia é que, com alguns ajustes simples, é possível prevenir esse problema e manter a planta sempre bonita.
Um dos principais vilões é o excesso de rega. Como a maranta lutea aprecia umidade constante, é comum pensar que ela precisa de água todos os dias, mas isso pode encharcar o solo e sufocar as raízes. O ideal é sentir o solo com os dedos: se estiver úmido, espere mais um pouco para regar. No inverno, reduza ainda mais a frequência.
A umidade do ar também influencia bastante. Ambientes muito secos, com ar-condicionado ou pouca ventilação, contribuem para o amarelamento das folhas. Para resolver, borrife água ao redor da planta, use umidificadores ou agrupe outras plantas próximas para criar um microclima úmido. Além disso, uma adubação equilibrada com NPK 10-10-10 ou fertilizantes orgânicos ajuda a evitar a deficiência de nutrientes que prejudica a coloração das folhas.
A Maranta Charuto é uma planta bastante popular por sua beleza ornamental e facilidade de cultivo. Porém, ao cultivá-la em casa, especialmente se você tem animais de estimação, surge a dúvida: ela é tóxica para cães e gatos? A boa notícia é que, ao contrário de muitas plantas ornamentais, a Maranta Charuto não é tóxica para animais de estimação.
Embora não cause intoxicação, a ingestão de partes da planta pode resultar em desconforto gastrointestinal, como náuseas ou dor de estômago, especialmente em animais curiosos que costumam mastigar plantas. Por isso, é sempre importante manter a planta fora do alcance dos seus pets, principalmente em ambientes onde eles costumam brincar.
Como medida preventiva, se você perceber que seu animal de estimação tem o hábito de roer folhas, considere o uso de barreiras físicas, como suportes elevados ou cercados para plantas. Assim, sua Maranta Charuto continuará a ser um belo elemento decorativo no seu lar, sem oferecer riscos para os seus amiguinhos peludos.
O preço da Maranta Charuto pode variar bastante dependendo do tamanho da muda, da região do país e do local de compra. Em floriculturas e lojas especializadas em jardinagem, é comum encontrar mudas pequenas por valores entre R$ 30 e R$ 60. Já exemplares maiores, com cerca de 1 metro, podem ultrapassar os R$ 150.
Compras online também são uma opção prática, especialmente se você busca variedades bem desenvolvidas ou quer adquirir a planta com acessórios, como vasos decorativos. Nesses casos, o frete pode influenciar no valor final, então vale a pena comparar preços e verificar a reputação da loja.
Além disso, algumas mudas são comercializadas com nomes alternativos, como calathea lutea plant, Cachibou ou planta calateia, o que pode dificultar a pesquisa de preço se você não estiver familiarizado com suas variações de nome. Ficar atento a essas variações ajuda a encontrar bons negócios e garantir uma planta saudável por um valor justo.
Além dos cuidados básicos com rega, adubação e luminosidade, algumas dicas extras podem fazer toda a diferença no cultivo da Maranta Charuto, principalmente para quem deseja mantê-la sempre bonita, saudável e com crescimento vigoroso.
Uma prática útil é fazer a rotação do vaso a cada 15 dias, principalmente se a planta estiver próxima a uma janela. Isso evita que ela cresça inclinada em direção à luz e mantém o formato simétrico. Também é importante limpar as folhas com pano úmido e macio, retirando poeira acumulada e facilitando a fotossíntese.
Outra dica valiosa é observar os sinais da planta. Folhas enrolando, pontas secas ou manchas são alertas de que algo está fora do ideal. Nessas situações, revise os fatores como ventilação, qualidade da água, frequência de regas e adubação. Com essas pequenas atitudes, sua Maranta Charuto se manterá deslumbrante por muito mais tempo.
Além da beleza exótica e do valor ornamental, a Maranta Charuto também desperta interesse por seus significados simbólicos e espirituais. Como outras plantas da família Marantaceae, ela está associada à energia de renovação, proteção e equilíbrio, especialmente por conta do movimento noturno de suas folhas, que se erguem como em posição de oração.
Esse comportamento simbólico inspirou crenças de que a planta emite vibrações positivas, promovendo paz e serenidade nos ambientes onde é cultivada. Por isso, é comum encontrar a calathea lutea em espaços de meditação, salas de descanso e cantinhos de espiritualidade, atuando como um elemento de conexão com a natureza e harmonia interior.
Além disso, seu nome popular “Cachibou” e outras variações regionais carregam saberes tradicionais ligados às culturas indígenas e rurais das Américas tropicais. Em algumas crenças populares, ela também representa proteção contra energias negativas, sendo cultivada próxima a portas ou janelas como um tipo de “barreira natural” contra influências indesejadas.
A Maranta Charuto vai muito além da função decorativa. Essa planta versátil tem diversos usos que revelam seu valor cultural, prático e ecológico. Em projetos paisagísticos, ela é amplamente usada na composição de jardins tropicais, formando maciços, bordaduras ou servindo como fundo para outras folhagens de menor porte.
Além da beleza ornamental, suas folhas largas e cerosas são tradicionalmente utilizadas em regiões tropicais como embalagem natural para alimentos cozidos, como os tamales, e até na confecção de cestas e coberturas rústicas. Essa característica a torna uma planta funcional, conectada ao saber popular e à sustentabilidade.
Outro uso pouco conhecido está na produção de cera. A calathea lutea produz uma cera natural de excelente qualidade, comparável à cera de carnaúba. Esse recurso é explorado em pequenas comunidades como alternativa ecológica para usos domésticos e artesanais. Assim, cultivar essa planta é também valorizar tradições e práticas sustentáveis.
Cultivar a Maranta Charuto traz uma série de benefícios que vão além da estética. Sua presença no ambiente cria uma atmosfera tropical, acolhedora e elegante, ideal para quem deseja transformar o jardim ou o interior da casa em um espaço mais verde e harmonioso. Suas folhas grandes e prateadas oferecem uma sensação de frescor e leveza.
Outro benefício está ligado à melhoria da umidade do ar. Por transpiração, a calathea lutea ajuda a manter o ambiente mais úmido, especialmente útil em locais com ar-condicionado ou em regiões secas. Isso contribui para o bem-estar das pessoas e de outras plantas ao redor, criando um microclima mais saudável.
Além disso, o cultivo da Maranta Charuto pode ter um efeito terapêutico. Cuidar da planta, observar suas mudanças e acompanhar seu crescimento trazem sensação de relaxamento e conexão com a natureza. Para muitos, a jardinagem é uma forma de desacelerar a rotina, reduzir o estresse e promover saúde mental.
Ficamos por aqui, mas agora você já sabe tudo sobre a Maranta Charuto! Com seu visual tropical, fácil manutenção e múltiplos usos, ela é perfeita para jardins e interiores cheios de charme. Além de embelezar o ambiente, contribui com bem-estar e conexão com a natureza. Seja em vaso ou no canteiro, cultivar essa planta é trazer vida, elegância e um toque exótico ao seu dia a dia.
Qual a altura que a Calathea charuto pode atingir? A Calathea charuto pode atingir entre 2 a 4 metros de altura quando cultivada em condições ideais, especialmente em jardins tropicais com bastante umidade e luz difusa.
Quantas vezes devo regar a Calathea? Regue a Calathea sempre que o solo estiver levemente seco ao toque. Em geral, isso significa regas de 2 a 3 vezes por semana no verão e menos no inverno.
A Maranta charuto é de sol? Não. A Maranta charuto prefere luz indireta ou filtrada. A exposição direta ao sol pode queimar suas folhas e prejudicar seu desenvolvimento.
Onde colocar a planta Maranta? Coloque a Maranta em ambientes com boa iluminação natural, mas protegidos do sol direto, como varandas cobertas, salas bem iluminadas ou sob a copa de outras plantas.
É bom ter Maranta em casa? Sim, a Maranta é ótima para ambientes internos, pois purifica o ar, traz um toque tropical à decoração e não é tóxica para pets, sendo uma escolha segura e charmosa.
A Maranta Charuto pode ser cultivada em vasos? Sim, desde que o vaso seja largo, com boa drenagem e espaço para os rizomas. Ela se adapta bem em vasos e pode decorar interiores com charme e elegância.
SANTOS, Bruno. Maranta-charuto: Calathea lutea no paisagismo tropical. Jardineiro.net. São Paulo, 12 jul. 2022. Disponível em: https://www.jardineiro.net/plantas/maranta-charuto.html. Acesso em: abr. 2025.
DUARTE, Maira. Maranta charuto: como cuidar da planta nativa com folhas vistosas. Revista Casa e Jardim. São Paulo, 28 fev. 2023. Seção: Plantas e Jardim. Disponível em: https://revistacasaejardim.globo.com/. Acesso em: abr. 2025.
SILVA, Lucas et al. Estudo sobre a adaptação da Calathea lutea em ambientes internos. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 45, n. 3, p. 218-227, jul./set. 2022.
COSTA, Mariana. Guia prático de cultivo de marantas. Flora Brasil. Curitiba, 2023. Suplemento Especial Jardinagem Tropical, p. 12-17.
Álvaro Oliveira – 23 anos | Redator "Meu nome é Álvaro Oliveira, tenho 23 anos e sou o nerd das plantas! Quando não estou assistindo animes, maratonando filmes ou criando teorias sobre meus personagens favoritos, estou cuidando do meu jardim. Meu amor por plantas começou de um jeito inesperado: ao assistir um documentário sobre a força das raízes. Desde então, mergulhei fundo no universo das plantas e descobri que cuidar delas é como treinar um Pokémon – requer dedicação, paciência e muita atenção. Adoro fazer paralelos entre minhas plantas e o mundo geek (sim, já comparei o crescimento de uma samambaia com a evolução do Goku). No Be Page, sou Redator Especialista e escrevo sobre as diferentes espécies de plantas de um jeito leve e divertido, sempre com uma referência nerd aqui e ali. Ah, e se eu não estiver escrevendo ou cuidando do meu jardim, provavelmente estarei em algum evento de cosplay – já me fantasiei de árvore, acredita?"
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