Por: Bruno Dias
O Manacá da Serra, uma árvore nativa da Mata Atlântica, encanta por suas flores que mudam de cor, do branco ao roxo, em um ciclo fascinante.
Conhecido cientificamente como Tibouchina mutabilis, essa planta de porte médio é ideal para jardins e paisagismos que valorizam a diversidade cromática.
Com versões que vão desde o robusto manacá de até 12 metros até o manacá da serra anão, que floresce em vasos, essa espécie se adapta bem a diferentes espaços, oferecendo um espetáculo visual único.
A flor de manacá é altamente ornamental, atraindo olhares e polinizadores, enquanto suas folhas e frutos acrescentam ainda mais valor ao paisagismo.
Além disso, o Manacá da Serra possui grande simbolismo espiritual, sendo associado à renovação e transformação, aspectos refletidos na mudança gradual de suas cores.
Explore o universo encantador dessa árvore e descubra como integrá-la ao seu ambiente, aproveitando suas características singulares.
O Manacá-da-serra é uma árvore nativa da Mata Atlântica, famosa por suas flores que mudam de cor ao longo do tempo, criando um espetáculo natural único.
Conhecida cientificamente como Tibouchina mutabilis, essa planta é altamente valorizada tanto no paisagismo quanto na jardinagem doméstica por sua beleza e versatilidade.
A seguir, exploraremos as principais características que tornam o Manacá-da-serra uma escolha popular entre os entusiastas da jardinagem.
O Manacá-da-serra é uma espécie originária da Mata Atlântica, especialmente das regiões serranas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Esta árvore se adapta bem ao clima subtropical dessas áreas, preferindo solos bem drenados e ligeiramente ácidos, similares aos das encostas e restingas onde é naturalmente encontrada.
Sua presença em áreas urbanas tem aumentado devido ao seu valor ornamental.
Essa árvore pode alcançar de 7 a 12 metros de altura, com uma copa arredondada e densa, que proporciona sombra e beleza ao ambiente.
Suas folhas são verdes e lanceoladas, enquanto as flores, que são o destaque da planta, apresentam uma transformação de cores fascinante: nascem brancas, passam para o rosa, e finalizam em roxo.
Esta mudança gradual de cor ocorre no decorrer da floração, resultando em uma árvore que parece estar sempre em transformação.
Existem diferentes variedades de Manacá-da-serra, incluindo a versão anã, que atinge até 3 metros e pode ser cultivada em vasos, ideal para espaços menores como varandas e pátios.
O cultivo dessa planta é relativamente simples, necessitando de sol pleno e regas frequentes, especialmente durante os meses mais quentes.
A propagação pode ser feita por sementes ou estacas, com a última sendo a mais recomendada para jardineiros iniciantes.
Cuidar do Manacá-da-serra pode ser uma experiência gratificante, especialmente ao ver suas flores coloridas desabrocharem.
Esta árvore, que encanta tanto pela beleza quanto pela simplicidade em seu cultivo, requer alguns cuidados específicos para se desenvolver plenamente.
A seguir, detalharemos os principais aspectos para garantir que o seu Manacá-da-serra cresça saudável e exuberante.
O Manacá-da-serra prefere um solo bem drenado, ligeiramente ácido, e rico em matéria orgânica.
Uma mistura ideal para o cultivo inclui uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia, garantindo a aeração adequada das raízes.
Essa composição imita o solo das encostas e restingas, onde a planta é nativa, proporcionando as condições ideais para o seu crescimento.
Manter o solo sempre levemente úmido é crucial, mas evite encharcá-lo para não prejudicar o desenvolvimento das raízes.
Se o plantio for realizado em vasos, certifique-se de que eles tenham boa drenagem para evitar o acúmulo de água.
A rega do Manacá-da-serra deve ser regular, especialmente durante os períodos mais quentes do ano, quando a evaporação é maior.
A planta gosta de solo úmido, mas não encharcado, então é importante ajustar a frequência das regas conforme as condições climáticas.
Nos meses de inverno, quando o crescimento é menos vigoroso, as regas podem ser reduzidas.
Sempre verifique o solo antes de regar, evitando tanto o excesso quanto a falta de água, que podem comprometer a saúde da planta.
A adubação do Manacá-da-serra deve ser feita periodicamente para garantir que a planta receba todos os nutrientes necessários.
Recomenda-se o uso de adubo orgânico ou NPK 10-10-10, aplicando-o a cada dois meses durante a primavera e o verão, que são as estações de maior crescimento.
Além disso, o uso de compostos orgânicos como húmus de minhoca pode melhorar a qualidade do solo e a absorção de nutrientes pelas raízes, promovendo uma floração mais vigorosa e colorida.
A poda do Manacá-da-serra é importante para manter sua forma e estimular a floração.
Deve ser realizada após o período de floração, removendo galhos secos, doentes ou malformados, o que também ajuda a prevenir doenças.
Além da poda, é importante remover folhas caídas e flores murchas para evitar a proliferação de fungos e manter o solo limpo ao redor da planta.
A manutenção regular contribui para um desenvolvimento saudável e uma aparência sempre bonita.
O Manacá-da-serra é uma planta que adora sol pleno e climas mais quentes, mas também pode se adaptar a locais de meia-sombra.
Para um desenvolvimento pleno e floração abundante, a exposição solar diária é essencial.
Em regiões de clima subtropical, a planta se desenvolve com vigor.
Porém, em locais de clima mais frio, é importante protegê-la de geadas severas e garantir que receba a luminosidade adequada para não comprometer a floração.
Os manacás são plantas muito apreciadas pela sua beleza e diversidade, com várias espécies que se destacam por suas características únicas.
Embora o Manacá-da-serra seja o mais conhecido, há outros tipos de manacás que também merecem atenção, cada um com suas próprias particularidades e encantos.
A seguir, exploramos os principais tipos de manacás que podem ser cultivados em jardins e ambientes urbanos.
O Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) é o mais famoso entre os manacás.
Ele pode atingir de 7 a 12 metros de altura e se destaca pelas flores que mudam de cor ao longo de seu ciclo, passando do branco ao rosa e terminando em roxo.
Nativo das encostas úmidas da serra do mar, essa árvore é ideal para jardins e arborização urbana, oferecendo um espetáculo visual durante a primavera e o verão.
Além de sua beleza ornamental, o Manacá-da-serra é fácil de cultivar, adaptando-se bem a solos bem drenados e ligeiramente ácidos.
Sua popularidade no paisagismo se deve à sua capacidade de atrair polinizadores, como abelhas e borboletas, o que também contribui para a biodiversidade local.
O Manacá-da-serra anão (Tibouchina mutabilis ‘Nana’) é uma versão compacta do Manacá-da-serra, atingindo até 3 metros de altura.
Essa variedade é perfeita para quem deseja cultivar a planta em vasos ou em áreas menores, como varandas e pátios.
Um dos diferenciais dessa versão anã é que ela começa a florescer com apenas 50 cm de altura e tem a peculiaridade de florescer durante o inverno.
Embora menor, o Manacá-da-serra anão compartilha a mesma beleza de seu primo maior, com flores que também mudam de cor ao longo do tempo.
É uma excelente opção para espaços reduzidos que ainda desejam um toque de natureza e cor.
O Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora), também conhecido como Manacá-de-jardim, é um arbusto que atinge entre 2 e 3 metros de altura e se destaca por suas flores perfumadas.
Nativo das regiões de altitude do Sul e Sudeste do Brasil, ele é apreciado tanto pelo aroma quanto pela beleza das flores, que nascem azul-violeta, passam para o lilás e terminam brancas.
Esse manacá é versátil e pode ser cultivado tanto em sol pleno quanto em locais mais sombreados.
Além disso, ele desempenha um papel ecológico importante, servindo de abrigo para lagartas que se transformam em borboletas, enriquecendo ainda mais o ambiente em que é plantado.
O Manacá-gigante (Brunfelsia pauciflora) é semelhante ao Manacá-de-cheiro, mas com folhas mais rígidas e de um verde mais escuro e brilhante.
Essa planta pode ser cultivada em vasos grandes ou diretamente no solo, e sua altura pode variar, sendo um pouco mais robusta que o Manacá-de-cheiro.
Assim como o Manacá-de-cheiro, o Manacá-gigante pertence à família das Solanáceas, a mesma que inclui tomates e berinjelas.
Suas flores também mudam de cor, oferecendo uma transição de tons que vai do violeta ao branco, criando um espetáculo visual e aromático no jardim.
Plantar o Manacá-da-serra em casa é uma excelente maneira de trazer a beleza e a elegância dessa árvore para o seu jardim ou varanda.
O processo de plantio é relativamente simples, mas requer atenção a alguns detalhes importantes para garantir que a planta se desenvolva de forma saudável.
A seguir, exploramos os passos essenciais para plantar o Manacá-da-serra em casa, seja no solo ou em vasos.
Para plantar o Manacá-da-serra em casa, o primeiro passo é escolher um local adequado, que ofereça as condições necessárias para o seu crescimento.
Essa planta prefere locais com boa exposição solar, idealmente com pelo menos 6 horas de luz direta por dia.
Em áreas de clima subtropical, ela se adapta bem, mas em regiões mais frias, é importante protegê-la de geadas intensas.
Se optar por plantar em vasos, escolha um recipiente grande e com boa drenagem para permitir o desenvolvimento das raízes.
Em jardins, o Manacá-da-serra deve ser plantado em solo bem drenado e rico em matéria orgânica, garantindo que suas raízes não fiquem encharcadas.
A preparação do solo é fundamental para o sucesso do plantio do Manacá-da-serra.
O solo ideal deve ser bem drenado, levemente ácido e enriquecido com matéria orgânica.
Uma boa mistura consiste em uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia, o que ajudará a reproduzir as condições naturais em que a planta cresce na Mata Atlântica.
Antes de plantar, certifique-se de que o solo esteja livre de pedras e ervas daninhas, e faça uma cova com o dobro do tamanho do torrão da muda.
Se estiver plantando em vasos, verifique se o recipiente possui furos para drenagem e adicione uma camada de pedrinhas ou argila expandida no fundo para facilitar o escoamento da água.
Ao realizar o plantio, posicione o Manacá-da-serra na cova ou no vaso, preenchendo com o solo preparado ao redor da raiz.
Pressione levemente o solo ao redor da planta para fixá-la no lugar, tomando cuidado para não compactá-lo excessivamente.
Após o plantio, regue abundantemente para ajudar a acomodar o solo e eliminar bolhas de ar ao redor das raízes.
Nos primeiros dias após o plantio, mantenha o solo úmido, mas sem encharcar, para garantir que a planta se adapte bem ao novo ambiente.
Evite exposição a ventos fortes e certifique-se de que a planta receba luz solar suficiente.
Com os cuidados iniciais adequados, o Manacá-da-serra logo começará a crescer e, em pouco tempo, você poderá apreciar sua florada colorida.
O Manacá-da-serra é amplamente admirado por sua notável capacidade de exibir uma paleta de cores vibrantes ao longo de seu ciclo de floração.
Uma de suas características mais marcantes é a mudança de cor das flores à medida que amadurecem, criando um espetáculo visual único.
Vamos explorar as diferentes cores que essa planta fascinante apresenta e o que elas significam no seu desenvolvimento.
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As flores do Manacá-da-serra começam seu ciclo de vida em um branco puro e delicado.
Essa cor inicial simboliza a juventude e a frescura da planta, representando o início da floração.
As flores brancas aparecem geralmente no início da estação de floração, que ocorre na primavera e no verão.
O branco também destaca a planta no jardim, contrastando com a folhagem verde-escura, o que torna o Manacá-da-serra uma escolha popular para quem busca um visual elegante e sereno no paisagismo.
Conforme as flores do Manacá-da-serra amadurecem, elas passam do branco para um tom rosado suave.
Essa mudança marca uma transição no ciclo de vida da flor, à medida que ela continua a se desenvolver e a se preparar para a fase final.
O rosa representa a maturidade e a plenitude da flor, sendo uma das cores mais atraentes do Manacá-da-serra.
Durante essa fase, as flores rosadas coexistem com as brancas e as roxas, criando um efeito visual impressionante de variação tonal no mesmo galho.
Essa característica é um dos principais atrativos da planta, tornando-a um destaque em qualquer jardim.
O ciclo de floração do Manacá-da-serra culmina com as flores assumindo um tom roxo profundo, quase violeta.
Essa cor final sinaliza que a flor atingiu sua fase mais avançada e está próxima do fim de seu ciclo.
O roxo simboliza a sabedoria e a conclusão, encerrando o ciclo de transformação que começou com o branco.
A presença simultânea de flores brancas, rosadas e roxas em uma mesma planta é o que torna o Manacá-da-serra tão especial.
Essa variedade de cores em um único arbusto oferece um espetáculo visual contínuo durante a estação de floração, encantando a todos que têm a oportunidade de admirar essa planta em seu auge.
Embora o Manacá-da-serra e o Manacá-de-cheiro compartilhem o mesmo nome popular e algumas características semelhantes, são plantas bastante diferentes em vários aspectos, desde a aparência até os cuidados necessários.
Entender essas diferenças é essencial para escolher a planta certa para o seu jardim ou espaço.
A seguir, vamos explorar as principais distinções entre essas duas variedades de manacás.
O Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) é uma árvore de porte médio, podendo atingir entre 7 e 12 metros de altura quando cultivada em condições ideais.
Sua floração é marcante pelas flores que mudam de cor, passando do branco ao rosa e finalmente ao roxo, criando um espetáculo visual em cada galho.
Por outro lado, o Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) é um arbusto de menor porte, geralmente atingindo de 2 a 3 metros de altura.
Suas flores são perfumadas e também mudam de cor, mas com uma transição que vai do azul-violeta ao branco, criando uma aparência distinta em comparação com o Manacá-da-serra.
O Manacá-da-serra é nativo da Mata Atlântica, especialmente encontrado nas regiões serranas do Sudeste do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Ele prefere solos bem drenados e expostos ao sol pleno, o que favorece seu crescimento vigoroso e floração abundante.
Já o Manacá-de-cheiro é mais comum em regiões de altitude do Sul e Sudeste do Brasil.
Diferente do Manacá-da-serra, ele pode se adaptar melhor a locais parcialmente sombreados e também é conhecido por atrair borboletas, sendo um “berçário” natural para certas espécies de lagartas que se transformam em borboletas.
As flores do Manacá-da-serra são grandes, com pétalas delicadas e sem perfume, o que contrasta fortemente com as flores do Manacá-de-cheiro, que são menores, porém muito perfumadas.
Essa fragrância é um dos principais atrativos do Manacá-de-cheiro, tornando-o ideal para plantio próximo a áreas de convívio, como varandas e pátios.
Além disso, enquanto o Manacá-da-serra floresce principalmente na primavera e verão, o Manacá-de-cheiro tem uma floração mais prolongada, que pode durar quase o ano todo em condições ideais, especialmente em climas mais amenos.
A floração do Manacá-da-serra é um dos espetáculos mais aguardados por jardineiros e amantes de plantas.
Esta árvore encantadora apresenta uma floração que se estende por alguns meses, tornando-se o ponto alto de qualquer jardim durante esse período.
Mas, para aproveitar ao máximo a beleza do Manacá, é fundamental entender quando ele floresce e quais condições favorecem essa floração.
O Manacá-da-serra floresce principalmente durante os meses de primavera e verão, com o pico de floração ocorrendo entre novembro e fevereiro.
Esse período coincide com o aumento das temperaturas e a maior incidência de luz solar, fatores essenciais para o desenvolvimento das flores.
Durante esses meses, a árvore se enche de flores em diferentes estágios de maturação, exibindo sua característica mudança de cores, do branco ao roxo.
Essa floração prolongada faz do Manacá-da-serra uma excelente escolha para quem deseja ter uma árvore que permaneça florida por um longo período, acrescentando cor e vida ao jardim durante os meses mais quentes do ano.
Embora o Manacá-da-serra tenha uma época de floração bem definida, diversos fatores podem influenciar a intensidade e a duração dessa floração.
A exposição à luz solar é um dos principais fatores; o Manacá-da-serra prefere sol pleno e deve receber pelo menos seis horas de luz direta por dia para garantir uma floração abundante.
Além disso, a qualidade do solo e a regularidade das regas também desempenham papéis cruciais.
Um solo bem drenado, ligeiramente ácido, e a manutenção de um regime de regas consistente, especialmente nos meses mais secos, ajudam a planta a florescer com vigor.
Se essas condições não forem atendidas, a floração pode ser comprometida, tanto em termos de quantidade quanto de duração.
O Manacá-da-serra anão (Tibouchina mutabilis ‘Nana’) apresenta uma variação interessante em seu período de floração.
Diferente da versão tradicional, o Manacá-da-serra anão pode começar a florescer ainda durante o inverno, estendendo sua floração até a primavera.
Essa característica o torna uma escolha popular para aqueles que desejam antecipar a chegada das flores em seu jardim.
Além disso, por ser uma planta de menor porte, o Manacá-da-serra anão é ideal para cultivo em vasos, o que permite uma maior flexibilidade no posicionamento da planta em locais onde ela possa receber a quantidade ideal de luz para estimular a floração.
Na Umbanda, o Manacá é uma planta altamente reverenciada por seu simbolismo espiritual e suas propriedades energéticas.
O Manacá-da-serra, em especial, é associado à transformação e à renovação, devido à sua capacidade de mudar de cor ao longo do ciclo de floração.
Essa característica é vista como uma metáfora para a evolução espiritual e a capacidade de adaptação diante das adversidades.
Na prática umbandista, as flores do Manacá são frequentemente utilizadas em rituais de limpeza espiritual, banhos de ervas e oferendas, com o intuito de atrair boas energias, promover a cura e fortalecer a conexão com os guias espirituais.
A planta também é valorizada por sua capacidade de harmonizar ambientes, dissipando energias negativas e trazendo paz e equilíbrio para aqueles que a cultivam ou utilizam em práticas religiosas.
O Manacá-da-serra é famoso por sua impressionante floração multicolorida, onde as flores começam brancas, passam por tons de rosa e terminam em roxo.
Esse fenômeno ocorre devido a mudanças químicas naturais na flor à medida que ela amadurece.
Inicialmente, as flores do Manacá são brancas, o que atrai polinizadores como abelhas e borboletas.
À medida que a flor envelhece, ela produz pigmentos chamados antocianinas, que gradualmente alteram sua cor para rosa e, eventualmente, para roxo.
Essa mudança de cor sinaliza aos polinizadores que a flor está envelhecendo e que o néctar está se esgotando, ajudando a direcionar os insetos para as flores mais jovens e ainda ricas em néctar.
Essa capacidade de transformação faz do Manacá-da-serra uma árvore não apenas visualmente deslumbrante, mas também adaptada a maximizar suas chances de polinização, garantindo a continuidade de sua espécie na natureza.
A lenda do Manacá-da-serra está profundamente enraizada no folclore brasileiro, especialmente nas regiões onde a árvore é nativa.
Conta-se que, há muitos anos, vivia uma jovem índia chamada Manacá, conhecida por sua beleza e gentileza.
Ela se apaixonou por um jovem guerreiro de sua tribo, mas, por causa de um conflito entre clãs, seu amor era proibido.
Desesperada e triste, Manacá chorou tanto que suas lágrimas transformaram-se em flores brancas, simbolizando a pureza de seu amor.
Com o tempo, as flores brancas começaram a mudar de cor, primeiro para rosa, simbolizando a paixão, e depois para roxo, refletindo a dor da separação.
A lenda afirma que o espírito de Manacá vive na árvore, e cada vez que ela floresce, seu amor eterno é lembrado.
Por isso, a árvore é reverenciada não apenas por sua beleza, mas também como um símbolo de amor, transformação e resiliência.
Sim, é possível plantar o Manacá-da-serra em vaso, especialmente a variedade anã, conhecida como Manacá-da-serra anão.
Essa versão menor da planta atinge cerca de 2 a 3 metros de altura, tornando-se ideal para o cultivo em vasos, varandas e pequenos espaços.
Para garantir o sucesso do plantio, é essencial escolher um vaso grande, com boa drenagem, e utilizar um substrato adequado, que deve ser leve e ligeiramente ácido, combinando terra vegetal, composto orgânico e areia.
Além disso, o Manacá-da-serra anão necessita de cuidados específicos, como regas frequentes e exposição ao sol pleno para florescer abundantemente.
Com esses cuidados, a planta pode se desenvolver bem em vasos, trazendo a beleza de suas flores mutáveis para dentro de casa ou para áreas externas menores, sem perder o vigor e a exuberância que são marcas registradas dessa espécie.
O Manacá-da-serra é uma joia da Mata Atlântica, admirada por suas flores mutáveis e sua adaptabilidade tanto em jardins quanto em vasos.
Com um cuidado relativamente simples, como solo adequado, rega regular e exposição ao sol pleno, essa planta traz beleza e vitalidade para qualquer ambiente.
Seja para ornamentação ou simbolismo espiritual, o Manacá-da-serra se destaca por sua singularidade e importância ecológica.
Cultivá-lo é conectar-se com a natureza de forma vibrante e envolvente.
Manacá-da-serra é venenoso?O Manacá-da-serra não é considerado venenoso para humanos, mas é importante evitar o consumo de suas partes por precaução.
Para animais de estimação, a ingestão pode causar desconforto, então é melhor mantê-los longe da planta.
Manacá-da-serra cresce rápido?Sim, o Manacá-da-serra é uma planta de crescimento relativamente rápido, especialmente quando plantada em condições ideais de solo, luz e umidade.
Em poucos anos, pode atingir vários metros de altura.
Pode comer flor de Manacá?Não, as flores do Manacá-da-serra não são comestíveis e não devem ser ingeridas.
Embora não sejam altamente tóxicas, seu consumo não é recomendado devido à falta de estudos sobre sua segurança.
Quantas vezes o Manacá floresce no ano?O Manacá-da-serra floresce uma vez por ano, geralmente entre a primavera e o verão, com uma floração que pode durar de alguns dias a várias semanas, dependendo das condições climáticas.
Qual o tempo de vida do Manacá-da-serra?O Manacá-da-serra pode viver em média de 10 a 20 anos, dependendo dos cuidados e do ambiente onde está plantado.
Em condições ideais, pode ter uma vida útil ainda mais longa.Manacá-da-serra gosta de sol ou sombra?O Manacá-da-serra prefere sol pleno para crescer saudável e florescer abundantemente. Pode tolerar meia-sombra, mas a floração será menos intensa nessas condições.
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"Oi! Eu sou o Bruno Dias, tenho 35 anos e sou apaixonado por plantas desde que ganhei meu primeiro cacto quando criança (e, surpreendentemente, ele sobreviveu!). Essa pequena planta foi o começo de uma jornada incrível de aprendizado e descobertas. Acredito que as plantas nos ensinam muito sobre paciência e cuidado, e eu me dedico a entender cada detalhe delas, sempre com muita curiosidade. Nas horas vagas, adoro fazer trilhas e estar em contato direto com a natureza. Também sou conhecido por meu bom humor, e para mim, cuidar de plantas é mais fácil do que tentar arrumar o cabelo bagunçado com que sempre ando por aí! Como Redator-Chefe do Be Page, minha missão é garantir que todos os conteúdos reflitam a paixão e a dedicação que tenho por esse mundo verde. E se você me encontrar no jardim, pode apostar que estarei conversando com minhas plantas… elas sempre me escutam kkkkkkkk"
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