Por: Eloisa da Silva
A Lantana é uma planta vibrante que encanta quem gosta de flores resistentes e fáceis de cuidar. Suas cores fortes, que atraem borboletas e beija-flores, fazem dela uma excelente escolha para quem quer um jardim cheio de vida.
Conhecida em algumas regiões como planta chumbinho ou flor cambará, ela é ideal para quem busca beleza com pouca manutenção. Mesmo quem tem pouca experiência com jardinagem consegue cultivar essa espécie com sucesso.
Neste guia completo, você vai descobrir tudo sobre os cuidados com a Lantana, como plantar, onde posicionar, os tipos mais comuns, seus significados e até se ela pode ser perigosa para animais. Tudo com uma linguagem clara, prática e fácil de entender.
Se você quer transformar seu jardim com uma planta rústica, duradoura e cheia de cor, a Lantana pode ser exatamente o que procura. Vamos conhecer cada detalhe dela?
A Lantana é uma planta versátil e encantadora, muito usada em jardins por sua floração intensa e cores variadas. Originária de regiões tropicais, ela se adapta com facilidade e pode crescer em vasos, canteiros ou como cerca viva. Sua beleza e rusticidade conquistam jardineiros iniciantes e experientes.
Além de ser conhecida como planta chumbinho ou flor cambará, a Lantana tem folhas com cheiro marcante, flores que mudam de cor e frutos escuros que atraem pássaros. Apesar de delicada na aparência, é uma planta forte, que resiste bem ao calor e precisa de poucos cuidados.
Uma das curiosidades mais incríveis da Lantana é a capacidade das flores mudarem de cor com o tempo. Elas começam com um tom e vão ficando mais escuras ou diferentes conforme amadurecem. Isso cria um efeito visual colorido e único, que parece até uma pintura viva no jardim.
Cada inflorescência tem dezenas de pequenas flores agrupadas, formando um “cacho” arredondado. Em um mesmo ramo, você pode encontrar flores amarelas, laranjas, rosas e vermelhas convivendo lado a lado.
As folhas da Lantana têm uma textura rugosa, quase áspera ao toque, e exalam um cheiro forte quando amassadas. Esse odor natural ajuda a afastar pragas e insetos, além de ser um dos motivos pelos quais algumas pessoas acreditam que a flor cambará ajuda a proteger o ambiente ao seu redor.
Por isso, é comum vê-la plantada perto de cercas, muros e até hortas, como forma natural de repelente.
Os frutos da Lantana são pequenos, redondos e escuros, conhecidos popularmente como “chumbinho”. Apesar de bonitos, devem ser mantidos longe do alcance de crianças e animais, pois podem ser tóxicos quando verdes.
Quando maduros, atraem diversos tipos de pássaros, que ajudam a espalhar as sementes pelo ambiente.
Embora tenha aparência delicada, a Lantana é extremamente resistente. Tolera calor forte, períodos de seca e solos mais pobres. Essa rusticidade faz dela uma ótima escolha para quem quer um jardim bonito, mas não tem muito tempo para cuidar.
Mesmo com pouca rega ou adubo, ela continua florindo com vigor, tornando-se perfeita para jardineiros iniciantes.
Ficha Técnica da Lantana
Classificação Científica da Lantana
A Lantana é uma planta cheia de variedades encantadoras. Existem espécies com diferentes cores de flores, tamanhos de folhas e formatos de crescimento. Essa diversidade faz com que ela se adapte a diversos estilos de jardim, desde os mais simples até os mais elaborados.
Algumas Lantanas crescem como arbustos mais altos, enquanto outras são rasteiras, ideais para vasos ou forrações. Suas cores vivas, como amarelo, laranja, vermelho, rosa, roxo e branco, podem aparecer sozinhas ou misturadas em um único cacho, criando um efeito multicolorido que chama atenção de longe.
Mesmo sendo parecidas entre si, cada tipo de Lantana tem suas peculiaridades. Conhecer essas variações ajuda você a escolher a melhor para o seu espaço e necessidade.
É a espécie mais comum e usada em jardins do Brasil. Forma arbustos com até dois metros de altura e tem flores que mudam de cor conforme amadurecem. Suas cores mais frequentes são amarelo, laranja, vermelho e rosa, muitas vezes misturadas na mesma planta.
Ela também é conhecida como flor cambará e é perfeita para atrair borboletas, beija-flores e abelhas para o jardim.
Essa variedade também é chamada de Lantana roxa. Seu crescimento é pendente ou rasteiro, o que a torna ideal para vasos suspensos, bordas de muros ou como cobertura de solo. Suas flores são geralmente roxas ou lilás com centro amarelo, o que dá um charme especial à composição.
Além disso, é uma opção interessante para quem quer a beleza da Lantana em espaços menores.
Com o avanço da jardinagem, surgiram cultivares híbridos criados para serem mais compactos, floríferos e com cores únicas. Algumas variedades têm flores cor-de-rosa intenso, creme, salmão ou até lavanda.
Essas Lantanas são ideais para jardins pequenos, vasos decorativos ou projetos que buscam um visual mais sofisticado, mas com a rusticidade da planta original.
Além das flores, as folhas também variam entre os tipos. Algumas são mais verdes e grandes, outras menores e com tons mais acinzentados. Em todas elas, a textura é áspera, com cheiro marcante quando amassadas.
Todas as variedades compartilham a mesma resistência ao calor e à seca, o que torna qualquer tipo de Lantana uma excelente opção para climas quentes e regiões com pouca chuva.
A Lantana é conhecida por ser uma planta rústica, mas isso não significa que ela não precise de cuidados básicos para florescer com força. Com atenção ao solo, rega, adubação, poda e localização, é possível manter a planta sempre bonita e cheia de flores.
Veja abaixo como cuidar da sua Lantana de forma simples, prática e com ótimos resultados.
A Lantana não exige um solo sofisticado, mas gosta de um ambiente bem drenado e levemente fértil. Evite locais que acumulem água, pois o excesso de umidade pode apodrecer as raízes. Uma terra solta, rica em matéria orgânica e com boa aeração é o ideal.
Para preparar o solo, você pode misturar terra comum com areia grossa e húmus de minhoca. Essa combinação garante nutrição e evita encharcamentos. Em vasos, certifique-se de usar um substrato leve e com pedriscos ou argila expandida no fundo para drenar bem.
Se for plantar direto no chão, afofe a terra com uma enxada, retire pedras e restos de raízes e incorpore adubo orgânico antes do plantio.
A Lantana precisa de regas regulares nos primeiros meses, principalmente se estiver no sol forte. Após esse período, se torna mais resistente e tolera curtos períodos de seca. O segredo é observar a terra: se estiver seca ao toque, é hora de regar.
Evite exageros. A planta não gosta de solo encharcado, o que pode favorecer fungos e apodrecimento das raízes. Em climas úmidos ou em dias chuvosos, as regas podem ser mais espaçadas.
Se estiver em vasos, regue com mais frequência, pois o solo seca mais rápido. Em jardins, a rega pode ser feita de duas a três vezes por semana no calor e uma vez por semana no frio.
A adubação da Lantana pode ser feita de forma simples. Para estimular flores, use adubos ricos em fósforo, como NPK 4-14-8, uma vez por mês na primavera e verão. Isso ajuda a manter a planta sempre colorida.
Você também pode usar adubo orgânico, como torta de mamona ou farinha de osso, misturado à terra. Esses produtos liberam nutrientes aos poucos e fortalecem a planta ao longo do tempo.
Evite exagerar no adubo nitrogenado (como NPK 10-10-10), pois ele favorece mais folhas que flores. A Lantana gosta de equilíbrio, e um pouco de adubo já é suficiente.
Podar a Lantana é essencial para manter o formato bonito e estimular a floração. O ideal é fazer uma poda leve após cada floração, retirando os ramos secos e flores murchas.
Se quiser controlar o tamanho, pode fazer uma poda mais intensa no final do inverno. A planta rebrota com força na primavera. Use sempre uma tesoura de poda limpa e afiada para evitar machucar os galhos.
Também vale a pena retirar os frutos antes que amadureçam, principalmente se tiver crianças ou pets, pois o chumbinho da planta pode ser tóxico se ingerido.
A Lantana é apaixonada por sol. Quanto mais sol direto ela receber, mais flores vai produzir. O ideal é plantá-la em locais com pelo menos 5 a 6 horas de sol por dia.
Ela se adapta melhor em climas tropicais e subtropicais, onde há calor e boa luminosidade o ano todo. Em regiões de clima frio, é melhor cultivá-la em vasos que possam ser levados para locais abrigados durante o inverno.
Ambientes muito sombreados fazem a planta crescer com menos vigor, folhas fracas e quase nenhuma flor. Portanto, prefira sempre sol pleno para uma Lantana cheia de vida.
Propagar a Lantana é uma tarefa simples e gratificante. Com poucos materiais, é possível multiplicar a planta e levar sua beleza para outros cantinhos do jardim. A propagação pode ser feita por estaquia ou por sementes, sendo a primeira a mais usada por jardineiros.
Cada método tem suas vantagens, e entender o passo a passo de ambos garante sucesso no cultivo. Veja como fazer mudas de Lantana em casa, sem complicação.
A forma mais comum de multiplicar a Lantana é pela estaquia. Esse método consiste em cortar um pedaço do galho da planta e plantá-lo em outro lugar para que crie raízes. É simples, prático e mantém as características da planta original.
Escolha um galho saudável com cerca de 10 a 15 cm de comprimento. Retire as folhas da parte de baixo e plante em um vaso com terra leve e úmida. Deixe em local com luz indireta até enraizar, o que costuma levar de 2 a 3 semanas.
Mantenha o solo levemente úmido nesse período. Quando as folhas novas começarem a surgir, é sinal de que a muda está pronta para ser levada ao local definitivo.
Outra forma de propagar a Lantana é por sementes, que ficam dentro dos frutos conhecidos como chumbinho. Quando maduros, esses frutos escurecem e podem ser colhidos com cuidado.
Retire a polpa dos frutos maduros, lave as sementes e deixe-as secar à sombra por um ou dois dias. Depois, plante em um recipiente com substrato leve e mantenha úmido até germinar. O processo pode levar de 30 a 90 dias, e nem sempre todas as sementes brotam.
Esse método é mais demorado e as plantas novas podem ter variações na cor das flores. Por isso, é mais usado por quem deseja experimentar novas combinações ou trabalhar com grande quantidade de mudas.
A melhor época para propagar a Lantana é na primavera e no verão. Nessa fase, a planta está em pleno crescimento, e as estacas criam raízes com mais facilidade.
Evite fazer mudas no inverno, quando a planta entra em dormência e o enraizamento se torna mais lento. Aproveite os meses mais quentes para garantir mudas saudáveis e vigorosas.
Com esses cuidados, você pode multiplicar sua flor cambará com sucesso e preencher seu jardim com ainda mais cor.
Plantar Lantana é mais fácil do que parece. Ela se adapta bem a diferentes ambientes e não exige muita experiência para crescer forte e bonita. Seja em vasos, jardineiras ou diretamente no solo, a flor cambará dá um show de cores quando bem plantada.
Basta seguir alguns passos simples para garantir que a planta se desenvolva com saúde. Veja abaixo como preparar o plantio da sua Lantana da forma certa.
Antes de tudo, escolha um local com bastante sol. A Lantana precisa de no mínimo 5 horas de sol direto por dia para florir bem. Evite áreas com sombra ou com pouca ventilação, pois isso enfraquece a planta.
Ela pode ser plantada em canteiros, vasos ou até mesmo como cerca viva. Apenas verifique se o local tem bom escoamento de água e não encharca com facilidade.
Se for cultivar em vaso, opte por modelos com furos no fundo e use um pratinho apenas se tiver drenagem com pedrinhas ou argila expandida.
O solo ideal para a Lantana deve ser bem drenado e leve. Faça uma mistura com:
Essa composição evita o acúmulo de água nas raízes e oferece os nutrientes iniciais para a planta crescer. Ao plantar, abra um buraco maior que o torrão da muda, posicione a planta e preencha com a mistura, apertando levemente ao redor.
Depois do plantio, regue bem para firmar a terra e ajudar na adaptação.
Nos primeiros dias, mantenha o solo levemente úmido, sem encharcar. Isso ajuda a muda a criar raízes com mais facilidade. Evite adubar imediatamente após o plantio. Espere pelo menos 20 dias para que a planta se estabeleça.
Se a muda estiver em local muito exposto ao vento ou ao sol forte, você pode proteger com uma tela ou colocar em meia-sombra temporariamente. Após uma ou duas semanas, já será possível notar novos brotos e, em breve, as primeiras flores.
A Lantana é uma planta que ama o sol. Quanto mais luz solar direta ela recebe, mais flores produz. Essa característica faz dela uma excelente opção para jardins ensolarados, varandas abertas e até calçadas com boa exposição ao sol.
Embora tolere meia-sombra em algumas regiões, seu desempenho não será o mesmo. Em locais com pouca luz, a floração diminui, as folhas ficam mais frágeis e a planta perde o vigor com o tempo.
Para aproveitar todo o potencial da flor cambará, o ideal é cultivá-la em áreas de sol pleno, com pelo menos 5 a 6 horas de luz direta por dia.
A luz solar estimula a produção de flores, deixando a planta sempre colorida. Além disso, ajuda a manter o solo mais seco, o que favorece a saúde das raízes, já que a Lantana não gosta de umidade em excesso.
O sol também evita o surgimento de fungos e pragas comuns em ambientes úmidos e sombreados. Ou seja, a planta se mantém mais bonita e resistente quando bem iluminada.
Até pode, mas com algumas observações. Em sombra parcial, a Lantana cresce mais devagar, floresce pouco e pode perder a forma compacta. Os galhos ficam mais longos e espaçados, buscando a luz, o que compromete o visual.
Se você mora em uma região muito quente, com sol forte o dia todo, meia-sombra pela manhã pode ser tolerada. Mas, no geral, quanto mais sol, melhor o resultado.
Mesmo sendo uma planta rústica e resistente, a Lantana pode sofrer com algumas pragas e doenças, especialmente se os cuidados básicos forem ignorados. O excesso de sombra, regas mal feitas e falta de poda deixam a planta mais vulnerável a ataques.
Ao identificar os sinais cedo, é possível tratar a planta e evitar que o problema se espalhe. Com atenção e ações simples, sua planta chumbinho continuará saudável e cheia de flores.
Veja abaixo as pragas e doenças mais comuns que afetam a Lantana e como lidar com cada uma delas.
A aranha-vermelha é um ácaro que costuma atacar a Lantana em épocas de clima seco e quente. Ela se instala na parte de baixo das folhas e suga a seiva, deixando manchas amareladas ou esbranquiçadas e aparência ressecada.
Para combater, borrife água nas folhas regularmente e, se necessário, use um acaricida natural, como óleo de neem. Manter o ambiente com boa umidade também ajuda a prevenir o ataque.
Os pulgões são pequenos insetos que se acumulam nos brotos novos, causando deformações e um aspecto pegajoso na planta. Eles se alimentam da seiva e ainda atraem formigas, que protegem os pulgões em troca do líquido adocicado que eles produzem.
A melhor forma de eliminar os pulgões é com uma calda de sabão de potássio ou uma mistura de água e detergente neutro, borrifada sobre as partes afetadas. Repita o processo por alguns dias até controlar totalmente.
A mosca-branca é um inseto pequeno, que voa rapidamente ao menor movimento. Ela suga a seiva da planta e transmite vírus que causam o amarelamento das folhas. É mais comum em Lantanas cultivadas em estufas ou locais abafados.
Use armadilhas adesivas amarelas para capturar os adultos e pulverize a planta com inseticidas naturais à base de óleo vegetal ou sabão. Manter o local arejado e podar ramos excessivos também ajuda no controle.
Quando a Lantana é regada em excesso ou plantada em solo que não drena bem, pode surgir mofo ou fungos. Os sinais são manchas escuras nas folhas, apodrecimento do caule e cheiro forte vindo do solo.
Para evitar, nunca encharque o vaso ou canteiro. Se notar sinais de fungo, suspenda as regas por alguns dias e retire as partes afetadas. Em casos mais graves, aplique fungicida próprio para jardinagem.
Com esses cuidados simples, sua flor cambará vai crescer linda e forte, sem sustos com pragas ou doenças.
Apesar de parecer inofensiva por suas flores delicadas e cores vivas, a Lantana não é comestível. Na verdade, ela é considerada uma planta tóxica, principalmente em relação aos seus frutos ainda verdes, conhecidos como chumbinho. Comer qualquer parte da planta pode causar reações sérias, tanto em humanos quanto em animais.
Por isso, é importante ter atenção redobrada ao cultivar Lantana em locais com crianças pequenas ou animais de estimação. O ideal é evitar que eles tenham acesso direto à planta, principalmente quando os frutos começam a se formar.
Vamos entender melhor os riscos e por que essa planta, apesar de linda, não deve ser ingerida.
As folhas, os frutos verdes e até os galhos da Lantana contêm substâncias chamadas triterpenóides, que são tóxicas quando ingeridas. Essas toxinas podem afetar o fígado, causar vômitos, diarreia e até problemas mais graves como fotossensibilidade (manchas ou queimaduras na pele ao se expor ao sol após a ingestão).
Os frutos maduros, escuros e com aparência de amora, ainda geram dúvidas. Alguns estudos indicam que em pequenas quantidades podem ser tolerados por aves silvestres, mas não são seguros para o consumo humano. A melhor atitude é não consumir nenhuma parte da planta.
Sim. Crianças, por curiosidade, podem se atrair pelos frutos pequenos e coloridos, e tentar colocá-los na boca. Por isso, se você tem filhos pequenos em casa, evite plantar a Lantana em locais de fácil acesso ou retire os frutos assim que começarem a aparecer.
A mesma recomendação vale para escolas, creches e parques: apesar de bonita e resistente, a flor cambará deve ser plantada com responsabilidade.
Sim, mas apenas de forma externa e com orientação. Em algumas culturas, folhas da Lantana são usadas para compressas naturais e chás medicinais para uso tópico. Mesmo assim, o uso deve ser cuidadoso e nunca feito sem conhecimento ou indicação de um profissional.
Como regra geral: admire a Lantana pela beleza e pelo efeito decorativo, mas mantenha distância quando o assunto for alimentação. Ela é uma planta para enfeitar, não para consumir.
A Lantana é uma planta de crescimento rápido e floração generosa. Quando bem cuidada, ela pode começar a florescer de 60 a 90 dias após o plantio, especialmente se for propagada por estaquia. Isso faz dela uma ótima escolha para quem quer ver resultados logo no jardim.
A floração pode variar conforme o clima, tipo de solo e quantidade de sol recebida. Em locais com calor e luz abundante, a flor cambará costuma apresentar flores ainda mais cedo e com mais intensidade.
Mesmo nos primeiros meses, já é possível ver botões surgindo entre as folhas, o que deixa qualquer jardineiro animado.
Alguns cuidados simples ajudam a antecipar o surgimento das flores da Lantana. O principal é garantir que ela receba bastante sol diariamente. Quanto mais luz direta, mais estímulo ela tem para florir.
Outro fator importante é a adubação correta. Usar fertilizantes ricos em fósforo, como NPK 4-14-8, estimula a formação de flores e melhora o vigor da planta. E claro, manter a poda em dia também faz diferença.
Plantas bem cuidadas florescem com mais rapidez e por mais tempo.
Sim, em regiões de clima quente ou tropical, a Lantana pode florir o ano todo, com pausas curtas nos meses mais frios. No Brasil, por exemplo, ela costuma manter flores durante quase todas as estações.
Em locais com invernos rigorosos, a planta entra em dormência, e a floração para temporariamente. Assim que a temperatura sobe, ela volta a brotar e florir com força. É por isso que ela é tão querida: sua floração é constante e sempre colorida.
Apesar de ser uma planta resistente, a Lantana não se dá bem em qualquer lugar. Para que cresça com saúde e floresça intensamente, é importante evitar locais que prejudiquem seu desenvolvimento ou representem riscos para crianças e animais.
Saber onde não plantar a Lantana é tão importante quanto escolher o solo certo. Um erro comum é colocá-la em áreas com sombra constante ou excesso de umidade, o que enfraquece a planta e favorece doenças.
Veja abaixo os ambientes que devem ser evitados ao cultivar essa espécie.
A Lantana precisa de sol direto para crescer e florir. Se for plantada em locais com sombra durante a maior parte do dia, ela ficará fraca, com galhos esticados e poucas flores. Além disso, a umidade nesses locais pode favorecer fungos.
Evite plantá-la embaixo de árvores densas, ao lado de muros altos ou em corredores com pouco sol. Sempre escolha áreas abertas e bem iluminadas.
A planta chumbinho, como também é conhecida, tem partes tóxicas, principalmente os frutos verdes. Por isso, evite plantá-la em locais onde crianças pequenas ou animais de estimação brincam com frequência.
Mesmo sendo uma planta ornamental linda, ela deve ser cultivada com responsabilidade. Se você quiser mantê-la em casa, opte por locais elevados ou protegidos.
A Lantana não tolera solo encharcado. Por isso, evite vasos sem furos ou áreas do jardim onde a água costuma acumular após a chuva. O excesso de umidade apodrece as raízes e favorece o surgimento de fungos.
Sempre garanta boa drenagem no plantio. Se for usar vasos, coloque uma camada de pedrinhas ou argila expandida no fundo e evite pratos com água parada. Assim, sua flor cambará terá o ambiente ideal para crescer forte e cheia de cor.
O nome Lantana tem origem no latim e foi dado em referência a uma planta europeia chamada Viburnum lantana, que possui flores parecidas. Quando botânicos europeus encontraram a planta nas Américas, batizaram com esse nome por causa da semelhança visual das inflorescências.
Com o tempo, o nome passou a ser usado para todo o gênero Lantana, que inclui diversas espécies e variedades cultivadas hoje no mundo inteiro. No Brasil, ela também é conhecida como flor cambará, camará ou planta chumbinho, dependendo da região.
Mais do que um nome científico, Lantana carrega um toque de tradição, mistura de culturas e história botânica antiga.
Além do nome oficial, a Lantana tem apelidos carinhosos em diferentes regiões. Em áreas rurais, é comum ouvir o termo cambará, que vem do tupi-guarani e remete a “folha áspera ou com cheiro forte”. Já o termo camará é uma variação usada principalmente no Nordeste.
O nome planta chumbinho é associado aos pequenos frutos escuros que ela produz, que lembram bolinhas de chumbo. Esses nomes populares mostram como a planta está presente na cultura e no dia a dia do povo brasileiro.
Entender o significado do nome ajuda a valorizar a planta. Quando conhecemos a origem do termo “Lantana” e suas variações, também aprendemos um pouco sobre a história da jardinagem e o jeito como as pessoas se relacionam com as plantas.
Além disso, saber os nomes populares facilita a busca por informações e a identificação da planta em feiras, lojas e conversas com outros jardineiros. Afinal, a Lantana, com todos os seus nomes, continua sendo uma das espécies mais queridas nos jardins do Brasil.
Sim, a Lantana é considerada tóxica para animais de estimação, como cães e gatos. Todas as partes da planta contêm substâncias que podem causar reações graves se forem ingeridas, principalmente as folhas e os frutos ainda verdes. Por isso, quem tem pets em casa deve ter cuidado redobrado ao escolher o local de plantio.
Mesmo sendo uma planta muito usada em jardins e canteiros públicos, é importante conhecer os riscos e evitar que o animal tenha acesso direto à planta, especialmente filhotes curiosos que tendem a morder ou mastigar folhas.
Conhecer os sintomas e saber como agir em caso de ingestão é essencial para proteger a saúde dos bichinhos.
Se um cachorro ou gato mastigar ou engolir partes da Lantana, pode apresentar sintomas como:
Esses efeitos são causados por substâncias chamadas triterpenoides, presentes na seiva e nas folhas da planta. Dependendo da quantidade ingerida e do porte do animal, a intoxicação pode ser leve ou bastante séria.
A melhor maneira de evitar riscos é plantar a Lantana em locais fora do alcance dos pets. Se for cultivá-la em vaso, escolha lugares altos ou protegidos. Evite usá-la em jardins onde os animais circulam livremente ou gostam de cavar e brincar.
Também é recomendável recolher os frutos que caem no chão, pois eles podem chamar atenção pela cor escura e formato arredondado, parecendo uma bolinha para brincar.
Se seu pet apresentar algum sintoma suspeito e você desconfiar que tenha ingerido a planta, procure um veterinário o mais rápido possível. O atendimento imediato faz toda a diferença.
A flor cambará, apesar de linda e resistente, deve ser cultivada com responsabilidade em lares com animais de estimação.
Além de sua beleza no jardim, a Lantana carrega significados simbólicos que encantam quem busca uma conexão mais profunda com as plantas. Por suas cores vibrantes e crescimento forte, ela é associada à transformação, resistência e vitalidade.
Cada detalhe da Lantana traz uma mensagem. Suas flores que mudam de cor representam mudanças positivas e evolução pessoal. Já sua resistência ao clima e à seca reforça a ideia de superação e força interior.
Cultivar essa planta em casa pode ser um lembrete diário de que a beleza pode florescer mesmo nas condições mais difíceis.
A principal simbologia da Lantana vem de sua capacidade de mudar. Ao longo do tempo, as flores passam de uma cor para outra, formando combinações únicas. Essa transformação é vista como um sinal de renovação, adaptação e evolução.
Ela nos lembra que a vida é feita de ciclos e que é possível se reinventar sem perder a essência. Por isso, muitas pessoas usam a planta como inspiração em momentos de mudança ou recomeço.
Na cultura popular, a flor cambará também é considerada uma planta de proteção. Seu cheiro forte e folhagem densa são associados à ideia de afastar energias negativas e manter o ambiente limpo e vibrante.
Alguns acreditam que a presença da Lantana no jardim ajuda a atrair boas vibrações, principalmente por atrair borboletas, que simbolizam alegria e leveza espiritual. Assim, ela se torna uma aliada na criação de espaços mais harmoniosos e cheios de vida.
A Lantana é uma planta que convida à contemplação. Sua forma de crescer, resistir e se adaptar nos lembra da força da natureza e do nosso próprio caminho de crescimento. Ao cuidar dela, estamos também cuidando de algo dentro de nós: a paciência, o cuidado e a gratidão.
Por tudo isso, a Lantana vai além da estética. Ela é símbolo de resiliência, alegria e fé no processo da vida. Uma planta simples, mas cheia de significado.
A Lantana vai muito além da função ornamental. Essa planta versátil pode ser usada de várias formas no jardim, no paisagismo, na proteção natural contra pragas e até em práticas tradicionais. Sua beleza é só uma parte do que ela tem a oferecer.
Conhecida também como planta chumbinho ou flor cambará, ela se adapta bem a diferentes ambientes e tem utilidade prática e simbólica. Isso faz com que seja uma escolha inteligente tanto para quem quer enfeitar o quintal quanto para quem busca soluções naturais e sustentáveis.
Veja os principais usos da Lantana no dia a dia.
Sem dúvida, o principal uso da Lantana é na decoração de jardins. Suas flores vibrantes atraem borboletas, beija-flores e abelhas, criando um ambiente cheio de vida e cor. É ideal para:
Com variedades rasteiras e arbustivas, a planta se adapta a espaços grandes ou pequenos com a mesma beleza.
As folhas da Lantana têm um cheiro forte que muitos insetos evitam. Por isso, ela é usada por algumas pessoas como barreira natural contra pragas. Plantar Lantana perto de hortas, por exemplo, pode ajudar a afastar insetos indesejados de forma ecológica.
Além disso, em algumas regiões, folhas secas são usadas na entrada de casas para espantar mosquitos. Isso reforça seu valor como aliada na proteção do ambiente.
Na medicina popular, a Lantana é usada com muito cuidado para fins externos. Folhas amassadas são aplicadas em picadas de insetos, pequenas feridas e coceiras, como forma de aliviar a irritação.
É importante lembrar que esses usos são tradicionais e não substituem tratamentos médicos. Além disso, o uso interno não é recomendado por causa da toxicidade da planta.
Em algumas culturas, a Lantana representa proteção e transformação. Por isso, é plantada em quintais como símbolo de força e renovação. Em comunidades rurais da Índia, ramos secos são até utilizados na confecção de móveis e cestos, valorizando seu caule resistente.
Isso mostra como a Lantana, além de bela, pode ser útil de várias formas, unindo funcionalidade e significado.
Cultivar Lantana em casa traz muitas vantagens, especialmente para quem gosta de plantas fáceis de cuidar e cheias de cor. Seja no jardim, na varanda ou em vasos, essa planta entrega beleza, praticidade e resistência em um só lugar.
Além disso, a flor cambará ainda ajuda a atrair vida para o ambiente, como borboletas e beija-flores, deixando o espaço mais alegre e natural. Vamos conhecer os principais benefícios de ter uma Lantana por perto?
Um dos maiores atrativos da Lantana é sua capacidade de florir intensamente sem exigir muito do jardineiro. Ela cresce bem em solos simples, precisa de pouca água e floresce quase o ano todo em regiões de clima quente.
Essa praticidade a torna ideal para quem tem rotina corrida ou está começando agora no mundo da jardinagem.
As flores da Lantana são um verdadeiro convite para borboletas, abelhas e beija-flores. Ao plantá-la no seu quintal, você contribui para o equilíbrio da natureza e ajuda na polinização de outras plantas do entorno.
Esse é um benefício importante para quem tem hortas, frutíferas ou cultiva outras flores no jardim.
Se você mora em regiões de sol forte e calor intenso, a Lantana é uma escolha certeira. Ela tolera altas temperaturas, períodos de seca e ainda mantém sua beleza sem grandes cuidados.
Por isso, é muito usada em calçadas, jardins públicos e locais onde outras plantas murcham facilmente. Sua rusticidade é um de seus maiores trunfos.
Graças ao cheiro forte de suas folhas, a planta chumbinho também pode funcionar como um leve repelente natural. Muitos jardineiros a colocam perto de outras plantas para ajudar a espantar pragas e insetos indesejados.
Além disso, ela pode ser usada como cerca viva para limitar espaços ou proteger outras espécies mais sensíveis.
Cultivar Lantana é unir praticidade, cor e vida em um único cultivo. Uma planta que transforma o ambiente sem dar trabalho.
A Lantana é uma planta acessível, bonita e de fácil cultivo. Por isso, tem excelente custo-benefício para quem quer colorir o jardim sem gastar muito. O valor pode variar de acordo com o tamanho da muda, o local de compra e a variedade escolhida.
No geral, a planta chumbinho pode ser encontrada em viveiros, floriculturas e lojas online especializadas em jardinagem por preços bem convidativos, o que a torna uma opção popular entre jardineiros iniciantes e experientes.
Confira abaixo uma média de valores e o que considerar na hora da compra.
O preço de uma muda pequena de Lantana costuma variar entre R$ 8,00 e R$ 20,00, dependendo da cidade e do tipo da planta. Mudas maiores ou já floridas podem custar um pouco mais, chegando a R$ 25,00 ou R$ 30,00, principalmente em vasos decorativos.
Cultivares raros ou com cores diferenciadas também podem ter preço mais alto, mas em geral continuam dentro de uma faixa acessível para a maioria dos orçamentos.
Alguns fatores que impactam o valor da Lantana são:
Em regiões mais quentes, onde a Lantana é comum, os preços tendem a ser mais baixos. Já em locais frios, pode ser mais difícil encontrá-la, o que pode encarecer a planta.
Com certeza. A Lantana é durável, rende flores por longos períodos e não exige muitos insumos. Ou seja, com um investimento pequeno, você garante um jardim florido e vivo por muito tempo.
Além disso, ela se multiplica facilmente por estaquia, o que permite criar novas mudas sem custo extra. Isso significa que, com uma única planta, você pode encher o jardim ou até presentear amigos que também gostam de jardinagem.
A Lantana é uma planta encantadora, resistente e cheia de benefícios. Fácil de cuidar, floresce quase o ano todo, atrai polinizadores e traz cor ao jardim com pouco esforço. Apesar de exigir atenção com sua toxicidade, seu cultivo é recompensador e acessível. Seja em vasos, canteiros ou cercas vivas, a flor cambará é uma ótima aliada para quem quer um jardim bonito, vibrante e cheio de vida.
Qual altura fica a Lantana? A Lantana pode atingir de 30 cm a 2 metros de altura, dependendo da variedade e das condições de cultivo.
Pode tomar chá de Lantana? Não é recomendado tomar chá de Lantana, pois a planta contém substâncias tóxicas que podem causar efeitos colaterais graves.
De onde é originária a planta Lantana? A Lantana é originária das regiões tropicais das Américas, principalmente América Central e América do Sul.
Que tipo de solo é ideal para cultivar Lantana? O solo ideal é leve, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica. Evite locais que acumulem água.
Com que frequência regar a planta Lantana? Regue de 2 a 3 vezes por semana no calor e reduza no frio. O solo deve ficar levemente úmido, nunca encharcado.
Eloisa da Silva | Redatora e Curadora de Conteúdo do Be Page Sou apaixonada por plantas, viagens e fotos, amo aprender coisas novas e úteis para minha vida. Compartilho com meus seguidores minhas experiências, aprendizados e inspirações todos os dias. Amo tirar fotos e guardo todos os meus melhores momentos em minhas redes sociais. Essa sou eu, simples e verdadeira.
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