Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

Descubra como identificar e eliminar pulgões do seu jardim de forma simples e natural. Proteja suas plantas agora com nossas dicas práticas!
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Por: Eloisa da Silva

Pulgões são pequenos insetos que podem causar grandes dores de cabeça em quem cuida de jardins ou hortas. Eles se multiplicam rápido, sugam a seiva das plantas e podem aparecer de diversas cores, como verdes, pretos e até brancos.

Essas pragas atacam folhas novas, brotos e flores, deixando as plantas fracas e com aspecto doente. Em muitos casos, também aparecem formigas por perto, já que elas adoram o líquido açucarado que os pulgões soltam.

Se você já se deparou com folhas grudentas, enroladas ou com pontos pretos, é bem provável que esteja lidando com um ataque de afídios. Mas fique tranquilo: há formas simples e eficientes de lidar com esses invasores, sem precisar usar veneno para pulgão logo de cara.

Neste guia completo, você vai entender o que são pulgões, por que aparecem, como identificá-los e, o mais importante, como proteger suas plantas. Vamos juntos aprender tudo sobre esse inseto e manter seu jardim bonito e saudável?

Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

O que é Pulgão?

Quem cuida de plantas já deve ter notado pequenos insetos agrupados nas folhas ou brotos. Eles são discretos, mas podem causar sérios prejuízos. O nome dessa praga é pulgão, um velho conhecido dos jardineiros e cultivadores.

O pulgão é um inseto sugador que pertence à família dos afídios. Ele se alimenta da seiva das plantas, retirando os nutrientes essenciais para o crescimento saudável. Seu corpo é mole, pequeno (geralmente de 1 a 3 mm) e pode variar de cor: pulgões verdes, pretos e brancos são os mais comuns.

Esses insetos preferem folhas novas, botões florais e brotos, pois são mais fáceis de perfurar com seu aparelho bucal. Além disso, liberam uma substância doce chamada melada, que atrai formigas e facilita o surgimento de fungos como a fumagina.

Pulgões vivem em colônias, e sua reprodução é extremamente rápida, uma única fêmea pode gerar dezenas de novos insetos em poucos dias. Por isso, quando detectados, é importante agir logo para evitar que a infestação se espalhe por todo o jardim.

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Tipos de Pulgões

Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

Existem vários tipos de pulgões, cada um com suas próprias características e preferências por determinadas plantas. Eles podem parecer inofensivos à primeira vista, mas entender suas diferenças é essencial para aplicar o controle mais adequado.

Os pulgões verdes são os mais comuns em hortas e jardins. Costumam atacar alfaces, couves e roseiras. Já os pulgões pretos preferem leguminosas, como feijões e ervilhas, e costumam se agrupar em grandes quantidades. Por sua vez, os pulgões brancos são menores, muitas vezes confundidos com cochonilhas, e também aparecem em flores e plantas ornamentais.

Outro tipo bastante observado é o pulgão alado. Ele surge quando há superpopulação na planta, permitindo que o inseto se desloque para outros locais e espalhe a infestação. Além da cor, eles variam em tamanho, entre 1 a 4 mm, e alguns apresentam uma leve cobertura cerosa que protege contra predadores e produtos caseiros.

Saber qual tipo de pulgão está atacando suas plantas ajuda a escolher a melhor forma de combate. Cada espécie tem suas plantas favoritas e responde de maneira diferente a remédios naturais ou químicos. Por isso, conhecer seu inimigo é o primeiro passo para um jardim saudável.

Pulgões: Principais Características

Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

Apesar do tamanho minúsculo, os pulgões escondem um mundo complexo. Esses insetos têm estruturas únicas, hábitos de reprodução surpreendentes e se relacionam com outras espécies de forma estratégica. Conhecer suas principais características ajuda não só a identificar a praga, mas também a combatê-la com mais eficiência.

A seguir, você vai descobrir detalhes sobre sua anatomia, ciclo de vida, estratégias de sobrevivência e até o papel dos pulgões na natureza. Vamos explorar a fundo o que torna esse inseto tão eficiente, e tão incômodo.

Descrição e Biologia dos Pulgões

Pulgões são pequenos insetos da ordem Hemiptera e pertencem à superfamília Aphidoidea. Seu corpo é mole, geralmente medindo entre 1 e 4 mm. Apesar de frágeis, são incrivelmente adaptáveis e capazes de sobreviver em diferentes climas e regiões.

Eles se alimentam sugando a seiva de plantas, especialmente dos brotos mais jovens. Vivem em colônias densas e podem se multiplicar rapidamente. São considerados pragas por comprometerem a saúde das plantas e ajudarem na proliferação de fungos e doenças.

Anatomia: Pequenos Mas Complexos

Mesmo pequenos, os pulgões têm uma anatomia bem estruturada. Possuem corpo em forma de pêra, olhos compostos, antenas longas e dois tubos no abdômen chamados de sifúnculos. Esses tubos liberam substâncias químicas que ajudam na defesa contra predadores.

Alguns pulgões também desenvolvem asas, principalmente quando precisam migrar para outras plantas. Os chamados pulgões alados são essenciais para a propagação da praga, especialmente quando a planta hospedeira já está saturada.

Ciclo de Vida do Pulgão

O ciclo de vida do pulgão é um dos fatores que mais contribui para sua fama de praga difícil. Em condições ideais, uma geração pode se completar em menos de 10 dias. Uma única fêmea pode gerar dezenas de filhotes idênticos a ela, sem precisar de um macho.

Além disso, o pulgão pode alternar entre reprodução sexuada e assexuada, dependendo do ambiente e da estação do ano. Em regiões de clima tropical, o ciclo de reprodução assexuada pode ocorrer o ano todo, sem interrupções.

Mutualismo com Formigas

Você já viu formigas andando por plantas infestadas? Não é coincidência. As formigas e os pulgões têm uma relação de troca chamada mutualismo. Enquanto os pulgões produzem melada, um líquido adocicado, as formigas se alimentam dele.

Em troca, elas protegem os pulgões de predadores como joaninhas. Algumas até transportam os pulgões para novas plantas, como se fossem pastoras cuidando de seu rebanho. Essa parceria torna o controle dos pulgões ainda mais complicado.

Reprodução e Migração

O pulgão é mestre na arte de se multiplicar. Na maior parte do tempo, as fêmeas se reproduzem por partenogênese, ou seja, sem precisar de machos. Elas já nascem grávidas de novas fêmeas, que logo se tornam mães também.

Quando a planta hospedeira está sobrecarregada, alguns pulgões nascem com asas. Esses pulgões alados voam em busca de novas plantas para colonizar, espalhando a praga rapidamente pelo jardim ou horta.

Evolução: Sobreviventes por Natureza

Os pulgões existem há milhões de anos e desenvolveram estratégias impressionantes de sobrevivência. Sua capacidade de adaptação e de reprodução rápida garante sua presença em praticamente todo tipo de vegetação.

Além disso, eles evoluíram para resistir a diversos predadores e até pesticidas. Por isso, entender seu comportamento e características é tão importante para qualquer pessoa que cuide de plantas.

Ficha Técnica do Pulgão

CategoriaDetalhes
Nome comumPulgão, afídio, piolho-de-planta
Tamanho1 a 4 mm
Cores mais comunsVerde, preto, branco, cinza, amarelo
AlimentaçãoSeiva das plantas
ReproduçãoAssexuada (partenogênese) e sexuada
Ciclo de vida7 a 15 dias por geração
Estrutura corporalCorpo mole, sifúnculos, antenas longas
Locais de ataqueBrotos, folhas jovens, botões florais
Relação com formigasMutualismo (proteção em troca de melada)
Capacidade de vooAlgumas formas aladas migratórias

Esse conjunto de informações é essencial para entender como os pulgões funcionam, e como podemos combatê-los de maneira mais eficiente.

O que atrai os pulgões?

Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

Saber o que atrai os pulgões é o primeiro passo para evitar que eles apareçam em seu jardim. Esses insetos não escolhem qualquer planta ao acaso. Eles são atraídos por sinais específicos, tanto visuais quanto químicos, que indicam uma planta vulnerável e saborosa.

Ambientes desbalanceados, com excesso de adubação ou plantas muito jovens, tendem a ser mais chamativos para os pulgões. Mas existem outros fatores que favorecem a presença deles. Vamos conhecer os principais?

Brotações novas e folhas tenras

Pulgões adoram se alimentar da seiva das plantas, especialmente quando ela está mais doce e concentrada. E onde isso acontece? Nos brotos e folhas jovens. Essas partes ainda estão em formação e são mais fáceis de perfurar.

Se você podou uma planta recentemente ou se ela está brotando intensamente, fique de olho. Essas áreas tenras são um convite para a chegada dos pulgões verdes, brancos ou pretos. A infestação pode começar por aí.

Excesso de adubo nitrogenado

O uso exagerado de fertilizantes ricos em nitrogênio acelera o crescimento das plantas, mas também atrai pragas. O pulgão se beneficia de tecidos vegetais mais suculentos e com maior quantidade de açúcares.

Além disso, plantas com crescimento muito rápido ficam mais frágeis e menos resistentes ao ataque de insetos. O equilíbrio na adubação é essencial para evitar esse tipo de problema.

Condições ambientais favoráveis

Temperaturas amenas a quentes (entre 18 °C e 28 °C) e umidade moderada criam o ambiente perfeito para os pulgões. Eles se desenvolvem mais rápido nesse clima e aproveitam a ausência de chuvas fortes, que poderiam derrubá-los das plantas.

Locais sem ventilação ou muito abafados, como estufas mal arejadas, também favorecem a multiplicação do pulgão alado e da cochonilha. Se suas plantas estão em áreas assim, vale redobrar os cuidados.

Presença de formigas

Formigas e pulgões formam uma dupla bem conhecida no jardim. As formigas se alimentam da melada produzida pelos pulgões e, em troca, protegem esses insetos dos seus predadores naturais.

Se você notar formigas subindo pelas plantas, desconfie. Pode ser que uma infestação de afídios esteja começando. Monitorar e controlar a presença de formigas ajuda a prevenir que os pulgões se espalhem.

Com atenção a esses sinais e ajustes simples no manejo, você já pode tornar o seu jardim menos atraente para essas pragas insistentes.

Ocorrência e danos causados pelo pulgão

Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

Os pulgões estão entre as pragas mais frequentes em jardins e hortas. Eles aparecem o ano todo, mas se multiplicam com mais força nas estações quentes e secas. São silenciosos, pequenos e se escondem na parte de baixo das folhas ou nos brotos mais jovens.

Mesmo que pareçam inofensivos, os danos causados por pulgões podem comprometer toda a saúde da planta. Eles afetam o crescimento, reduzem a floração e ainda favorecem o surgimento de fungos e outras pragas, como a cochonilha.

Vamos entender melhor como essa praga age e os problemas que ela pode causar nas suas plantas?

Plantas mais afetadas

Pulgões atacam uma grande variedade de plantas, tanto ornamentais quanto comestíveis. Roseiras, couves, alfaces, hibiscos, cítricos, suculentas e até orquídeas podem sofrer com a infestação.

Cada tipo de pulgão tem preferência por determinadas espécies. Por isso, é comum ouvir nomes como “pulgão-do-algodoeiro” ou “pulgão-da-couve”. Em geral, eles buscam plantas com brotos novos e folhas mais suculentas.

Sinais claros de infestação

Entre os primeiros sinais, estão folhas enroladas, amareladas ou deformadas. Brotações que não se desenvolvem normalmente e presença de uma substância pegajosa (melada) também indicam a presença dos afídeos.

Essa melada ainda atrai formigas e permite a formação de um fungo escuro chamado fumagina, que cobre as folhas e impede a planta de respirar e fazer fotossíntese.

Danos diretos e indiretos

O dano direto acontece quando o pulgão suga a seiva da planta, tirando dela os nutrientes essenciais. Isso enfraquece a planta e a deixa mais vulnerável a doenças.

Já o dano indireto é causado pela melada e pela transmissão de vírus. Sim, o pulgão é vetor de doenças que se espalham de uma planta para outra, muitas vezes sem que o jardineiro perceba.

Se não for controlado logo no início, o pulgão pode prejudicar o desenvolvimento da planta, reduzir a produção de frutos e flores e, em casos graves, até levar a planta à morte.

Métodos de controle de pulgões

Pulgões: Aprenda Tudo Sobre Esse Inseto

Controlar pulgões no jardim não precisa ser difícil, mas é essencial agir logo que eles aparecem. Quanto mais cedo você identificar o problema, maiores são as chances de resolver com métodos simples e naturais.

Existem diversas formas de controle, que vão desde soluções caseiras até o uso de defensivos comerciais. O ideal é escolher o método mais adequado de acordo com o tipo de planta, o nível da infestação e a presença de outros insetos no ambiente.

Vamos explorar as principais opções para você manter seus vasos e canteiros livres desses visitantes indesejados.

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Controle físico: remoção manual e jato d’água

Se a infestação estiver no início, dá para controlar os pulgões com métodos bem simples. Use um pano úmido ou até os dedos (com luvas) para retirar os insetos dos brotos e folhas.

Outra técnica eficiente é usar um jato de água. Direcione a mangueira para o verso das folhas e aplique um jato firme, mas cuidadoso. Isso derruba os pulgões e impede que se fixem novamente.

Controle natural: predadores e plantas companheiras

A natureza oferece aliados valiosos. Joaninhas, crisopídeos (bicho-lixeiro) e sirfídeos são predadores naturais que devoram pulgões em grande quantidade.

Você pode atrair esses insetos amigos plantando flores como coentro, calêndula, funcho e margaridas. Evite o uso de venenos fortes, pois eles matam também esses protetores naturais do seu jardim.

Controle biológico: soluções orgânicas

Produtos como o óleo de neem e o sabão de potássio são ótimos para combater pulgões sem agredir o meio ambiente. Eles agem diretamente no inseto, impedindo sua alimentação e reprodução.

Essas opções são ideais para hortas e plantas ornamentais, pois não prejudicam humanos, animais nem polinizadores. A aplicação deve ser feita nos horários mais frescos do dia, com o produto diluído corretamente.

Controle químico: quando e como usar

Em casos extremos, quando a infestação está muito avançada, pode ser necessário usar veneno para pulgão. Há diversos produtos à venda, mas é fundamental seguir à risca as instruções do fabricante.

Prefira defensivos seletivos e aplique apenas nas áreas afetadas. Nunca utilize em excesso, especialmente em plantas com flores, para não prejudicar as abelhas e outros insetos úteis.

Com atenção, equilíbrio e as ferramentas certas, dá para controlar os pulgões de forma eficiente e proteger a saúde do seu jardim.

Como acabar com os pulgões de forma estratégica

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Eliminar pulgões exige mais do que agir por impulso. O segredo está em montar uma estratégia eficiente, que combine observação, ação rápida e medidas de prevenção. Assim, você resolve o problema atual e evita que ele volte a acontecer.

Nem sempre o primeiro método que vem à cabeça, como usar veneno, é o mais indicado. A escolha da melhor solução depende do tipo de planta, do estágio da infestação e até do clima da sua região.

Veja abaixo como montar um plano eficaz e sustentável para dar fim aos pulgões no seu jardim ou horta.

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1. Avalie o nível da infestação

Antes de agir, observe com calma: quantas plantas estão atacadas? Os pulgões estão em brotos isolados ou já se espalharam por toda a planta? Há formigas por perto?

Se for uma infestação pequena, o controle manual ou um spray caseiro pode ser suficiente. Já em infestações maiores, será necessário reforçar com ações biológicas ou químicas.

2. Priorize o controle natural e localizado

Comece sempre com os métodos mais seguros para você, para a planta e para o ambiente. Remova pulgões com jatos de água, aplique receitas naturais com sabão neutro, alho ou pimenta.

Se for usar defensivos, escolha os mais seletivos e aplique somente nos focos do problema. Isso evita eliminar insetos úteis e mantém o equilíbrio do ecossistema do seu jardim.

3. Interrompa a relação com as formigas

Formigas protegem os pulgões em troca da melada. Por isso, cortar esse vínculo é essencial para controlar a praga de vez.

Use barreiras físicas no tronco das plantas, como fita adesiva dupla-face, ou aplique produtos naturais repelentes de formigas. Assim, os pulgões ficam mais expostos aos predadores naturais.

4. Aplique a estratégia do “cercar e isolar”

Plantas muito atacadas devem ser podadas ou isoladas. Isso impede que os pulgões se espalhem para vasos ou canteiros vizinhos. Em alguns casos, vale até descartar folhas ou ramos mais comprometidos.

Enquanto isso, fortaleça as demais plantas com adubo equilibrado e boa irrigação. Plantas saudáveis resistem melhor a qualquer ataque.

Ao agir com planejamento e usar os recursos certos, você consegue acabar com os pulgões de forma eficiente e duradoura, sem agredir suas plantas nem o meio ambiente.

Como manter pulgões longe das plantas?

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Prevenir é sempre mais fácil do que remediar. Com algumas mudanças simples na rotina de cuidados, você consegue manter os pulgões longe das suas plantas e evitar infestações futuras.

Essa proteção começa com o fortalecimento das plantas, passa por práticas inteligentes no cultivo e termina com o equilíbrio do ambiente. Tudo isso contribui para um jardim mais resistente e saudável.

Veja agora o que você pode fazer no dia a dia para afastar os pulgões de forma natural e constante.

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Mantenha suas plantas fortes e bem nutridas

Plantas saudáveis são menos atraentes para pragas. Evite o uso excessivo de adubos nitrogenados, que estimulam folhas muito tenras, o prato preferido dos pulgões verdes e pretos.

Prefira adubações equilibradas, regas adequadas e boa exposição à luz. Quando a planta está forte, ela resiste melhor a ataques e se recupera mais rápido de pequenos danos.

Plante espécies repelentes de pulgões

Algumas plantas ajudam a manter os pulgões bem longe. Hortelã, alecrim, manjericão, coentro e calêndula têm aromas que incomodam os insetos e funcionam como repelente natural.

Você pode distribuí-las entre os vasos, fazer bordaduras nos canteiros ou até intercalar com hortaliças e flores. Além de bonitas, essas companheiras protegem as outras plantas do jardim.

Atraia predadores naturais

Crie um ambiente que favoreça a presença de insetos benéficos. Joaninhas, crisopídeos e sirfídeos são grandes aliados no controle de pulgões e atuam como vigilantes do jardim.

Para atraí-los, cultive flores como margaridas, funcho e erva-doce. Evite pesticidas fortes, pois eles matam esses protetores naturais junto com as pragas.

Faça inspeções frequentes

Quanto antes você identificar os pulgões, mais fácil será controlá-los. Examine regularmente a parte de baixo das folhas, os brotos e flores novas.

Ao menor sinal de melada ou de folhas enroladas, aplique medidas simples como jatos de água ou sprays caseiros. A ação rápida é essencial para manter o jardim livre de pragas.

Remédio caseiro para pulgão

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Você não precisa correr para o mercado sempre que vê pulgões no jardim. Existem várias receitas caseiras que funcionam muito bem para controlar essa praga de forma segura, econômica e sustentável.

Esses remédios naturais são ideais para quem cultiva hortas, flores ou plantas dentro de casa. Eles agem sufocando os pulgões, afastando-os pelo cheiro ou impedindo sua reprodução, tudo isso sem prejudicar suas plantas.

Confira agora algumas receitas fáceis de preparar e usar no combate aos pulgões.

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Sabão neutro com água

Essa é uma das receitas mais conhecidas. Basta diluir 1 colher de sopa de sabão de coco ou detergente neutro em 1 litro de água.

Pulverize sobre as folhas, especialmente na parte de baixo, onde os pulgões costumam se esconder. Deixe agir por 15 minutos e enxágue com água limpa. Repita a aplicação a cada 3 dias, se necessário.

Alho e pimenta para afastar pulgões

O cheiro forte do alho e da pimenta incomoda bastante os pulgões. Para fazer a mistura, bata no liquidificador:

  • 1 cabeça de alho
  • 1 colher de chá de pimenta-do-reino ou malagueta
  • 500 ml de água

Coe, adicione mais 500 ml de água e aplique com borrifador. Esse spray é ótimo para roseiras e hortas. Guarde na geladeira por até 7 dias.

Chá de camomila

Pouca gente sabe, mas o chá de camomila também pode ajudar. Ele tem ação antifúngica e repele pulgões de forma suave.

Faça um chá forte com 3 sachês ou 2 colheres de sopa de flores secas para 500 ml de água. Deixe esfriar, coe e aplique nas plantas com um borrifador. É seguro até para plantas mais delicadas.

Óleo de cozinha e vinagre

Misture 1 colher de sopa de óleo vegetal e 1 colher de vinagre em 1 litro de água. Essa solução gruda nos pulgões e os sufoca.

Use com moderação, apenas onde houver infestação. Evite aplicar em horários de sol forte para não queimar as folhas.

Esses remédios caseiros são eficazes no controle dos pulgões e ainda mantêm seu jardim livre de substâncias químicas pesadas. Escolha a opção que mais combina com o seu tipo de planta e aproveite os resultados!

Qual é o impacto dos pulgões?

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Os pulgões podem parecer pequenos e inofensivos, mas causam grandes prejuízos em jardins, hortas e plantações. Eles afetam o crescimento das plantas, prejudicam a floração e podem até matar mudas jovens se não forem controlados a tempo.

Além do impacto visual, folhas enroladas, amareladas e brotos atrofiados,, eles também criam um ambiente propício para outras pragas e doenças. Seu efeito vai além do que se vê a olho nu.

Vamos entender como esses insetos causam tanto estrago, mesmo sendo tão pequenos.

Prejuízo direto na saúde da planta

Ao sugar a seiva, os pulgões retiram os nutrientes que a planta usaria para crescer, florescer ou frutificar. Isso deixa a planta fraca, murcha e com menos resistência a outros ataques.

Em plantas ornamentais, o visual comprometido pode desvalorizar a espécie. Em hortas, a produção de alimentos é reduzida, afetando quem cultiva para consumo ou venda.

Favorecem fungos e outros insetos

A melada produzida pelos pulgões atrai formigas e serve de base para a formação da fumagina, um fungo preto que cobre folhas e galhos. Essa cobertura impede a respiração e a fotossíntese da planta.

Além disso, o excesso de melada e a presença de formigas criam um ambiente ideal para outras pragas, como a cochonilha, se instalarem com facilidade.

Vetores de doenças e vírus

Um dos maiores perigos causados pelos pulgões é a transmissão de vírus de uma planta para outra. Eles picam uma planta doente, depois uma saudável, espalhando doenças que nem sempre têm cura.

Muitos desses vírus causam manchas, deformações e interrupção do crescimento. Em pouco tempo, uma planta contaminada pode comprometer toda a horta ou jardim.

Por isso, o impacto dos pulgões não se limita ao dano físico imediato. Eles comprometem toda a estrutura da planta e colocam em risco a saúde do ambiente como um todo. Identificar e controlar esses insetos é essencial para manter seu jardim forte e bonito.

Considerações Finais

Manter os pulgões longe do seu jardim é totalmente possível com observação, cuidados simples e estratégias naturais. Esses pequenos insetos causam grandes danos, mas com as dicas certas você protege suas plantas sem complicações. 

Conhecendo os tipos, sinais e formas de controle, fica fácil agir com eficiência e evitar novas infestações. Um jardim saudável começa com informação e atenção aos detalhes, e agora você já tem tudo para cuidar do seu com confiança!

Perguntas Frequentes (FAQ)

Os pulgões têm alguma serventia ecológica?
Sim, os pulgões fazem parte da cadeia alimentar e servem de alimento para insetos benéficos como joaninhas, sirfídeos e aves pequenas.

Os pulgões são perigosos para os humanos?
Não. Pulgões não picam, não transmitem doenças humanas e não representam risco direto para pessoas ou animais domésticos.

O que os pulgões fazem?
Eles sugam a seiva das plantas, causando enfraquecimento, deformações e favorecendo o surgimento de fungos e doenças.

Onde os pulgões vivem?
Vivem em brotos novos, folhas e caules de plantas. Preferem áreas úmidas, quentes e com pouca ventilação, como hortas e jardins.

O que é bom para matar pulgão?
Sabão neutro, óleo de neem, sprays de alho e pimenta ou predadores naturais como joaninhas são eficazes no controle de pulgões.

O que atrai os pulgões?
Pulgões são atraídos por folhas novas, excesso de adubo nitrogenado, ambientes abafados e pela presença de formigas.

Foto do autor Eloisa da Silva

Eloisa da Silva | Redatora e Curadora de Conteúdo do Be Page


Apaixonada por plantas, viagens e fotografia.
Adoro aprender coisas novas e compartilhar tudo que me inspira.
Aqui divido meus momentos, experiências e descobertas, do jeitinho mais simples e verdadeiro que sou.

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