Por: Eloisa da Silva
A Caliandra é uma planta encantadora, conhecida pelas flores em forma de pompons vermelhos que lembram uma pequena esponja. Muito comum em jardins brasileiros, esse arbusto-chama conquista pela beleza exótica, fácil cultivo e alta resistência ao clima do país.
Também chamada de esponjinha, mandararé ou topete-de-pavão, a Caliandra é perfeita para quem deseja colorir o jardim sem complicação. Seja como cerca-viva, ponto de destaque ou até como bonsai, essa planta oferece inúmeras possibilidades.
Presente em várias regiões, especialmente no Cerrado, a flor-do-cerrado floresce em diferentes épocas do ano, atraindo abelhas, beija-flores e outros polinizadores. Além disso, possui forte simbologia espiritual, sendo considerada uma planta de energia vibrante e protetora.
Neste guia completo, você vai descobrir tudo sobre a Caliandra rosa, vermelha e outras variedades. Aprenderá como cuidar, podar, propagar e até os melhores momentos para plantá-la. Acompanhe até o fim e transforme seu espaço com a beleza da planta esponjinha.
A Caliandra é um arbusto florífero que chama atenção pela sua aparência exótica e vibrante. Suas flores, em forma de pompons, têm cores intensas e um formato que lembra uma pequena esponja, motivo pelo qual também é conhecida como esponjinha-vermelha. Com folhagem delicada e grande atrativo para polinizadores, essa planta é perfeita para jardins tropicais e subtropicais, trazendo cor, leveza e movimento à paisagem.
As flores da Caliandra parecem pequenos pincéis de maquiagem. São formadas por longos estames coloridos que se abrem em forma radial, criando um efeito volumoso e delicado. Elas surgem em abundância, principalmente na primavera e no verão, enchendo o jardim de vida e cor.
Essa floração intensa atrai abelhas, borboletas e principalmente beija-flores, tornando a planta ideal para quem busca um jardim biodiverso. Ao entardecer, suas flores se fecham levemente, um comportamento curioso que chama a atenção de quem observa de perto.
As folhas da Caliandra são compostas e delicadas, lembrando um pouco as da acácia. Um detalhe curioso é que elas se fecham durante a noite ou quando há variações bruscas de temperatura e luminosidade, como se a planta “dormisse”.
Esse movimento natural é chamado de nictinastia e torna a caliandra ainda mais interessante aos olhos dos jardineiros. Além de sua beleza, a planta também demonstra uma sensibilidade rara a estímulos ambientais.
A Caliandra é uma planta resistente e de baixa manutenção. Adapta-se bem a diferentes tipos de solo, desde que haja boa drenagem. Ela tolera calor, frio leve e curtos períodos de seca, o que a torna uma excelente opção para iniciantes na jardinagem.
Seu cultivo é possível tanto em solo direto quanto em vasos grandes, e ela responde bem à poda, o que facilita seu uso como arbusto-chama, cerca-viva ou até mesmo como caliandra bonsai, tendência que vem ganhando força nos últimos anos.
Popular em várias regiões do Brasil, a Caliandra também é conhecida como mandararé, diadema, topete-de-pavão e planta esponjinha, entre outros nomes. Essa variedade de apelidos reforça a forte presença da planta na cultura popular.
Além do uso ornamental, ela é valorizada por apicultores, que a utilizam como planta melífera, e em projetos de paisagismo sustentável, graças à sua capacidade de atrair polinizadores e controlar a erosão do solo com seu sistema radicular firme.
A Caliandra é um gênero botânico com mais de 150 espécies catalogadas, mas algumas são mais populares no paisagismo brasileiro. Cada tipo tem características únicas, seja na cor das flores, no tamanho da planta ou na forma de crescimento.
Essa diversidade permite que você escolha a espécie ideal para o seu espaço, seja um jardim amplo ou até um vaso grande na varanda.
A seguir, você vai conhecer os tipos mais comuns de Caliandra cultivados no Brasil. Vamos destacar suas principais diferenças e qual se adapta melhor a cada tipo de ambiente.
É a mais conhecida e cultivada no país. Suas flores são vermelhas, com longos estames que lembram pequenos pincéis. Atinge de 2 a 4 metros de altura e tem folhagem densa e delicada.
Esse tipo é perfeito para quem busca um visual vibrante e quer atrair beija-flores para o jardim. Também é chamada de caliandra rosa, quando há variações em tons mais suaves, e pode ser usada como cerca-viva ou destaque no paisagismo.
Originária da Bolívia, essa espécie é conhecida por suas flores grandes e vistosas, que variam entre o vermelho intenso e o branco. É ideal para quem busca impacto visual em grandes áreas.
Essa caliandra pode chegar a 5 metros de altura, tem copa mais aberta e folhas maiores. Por ser tropical, prefere climas quentes e não tolera bem geadas.
A Caliandra brevipes é uma espécie mais compacta, perfeita para vasos e pequenos jardins. Suas flores variam do rosa ao vermelho-claro e seu porte é menor, com cerca de 1,5 a 2 metros.
Ela também pode ser chamada de planta esponjinha e tem crescimento lento, sendo ótima para formação de bordas floridas. Sua resistência ao frio leve é um ponto positivo para regiões mais amenas.
Essa espécie nativa do Cerrado brasileiro é símbolo da flora local. Possui flores rosa-escuro e é extremamente resistente a solos pobres e secos.
Além de sua beleza, ela é muito usada em projetos de recuperação ambiental, pois tolera bem o sol forte e ajuda na fixação do solo. Também é chamada de flor-do-cerrado, reforçando sua origem nativa e importância ecológica.
Essa variedade de espécies mostra como a caliandra árvore é versátil e pode se adaptar a diferentes estilos de jardim. Se você gosta de cores vibrantes, formas delicadas e ainda quer ajudar os polinizadores, certamente encontrará uma Caliandra perfeita para você.
Apesar de ter aparência exótica, a Caliandra é uma planta muito fácil de cuidar. Com alguns cuidados básicos, ela floresce com vigor e mantém sua beleza por muitos anos. A seguir, você vai aprender como preparar o solo, regar, adubar e podar corretamente essa planta encantadora.
Também vamos falar sobre o clima ideal, luminosidade e como prevenir os principais problemas que podem surgir no cultivo.
A Caliandra precisa de um solo bem drenado para crescer com saúde. Em solos muito compactados ou encharcados, as raízes podem apodrecer. O ideal é preparar uma mistura leve, fértil e com boa aeração.
Você pode misturar terra vegetal, areia grossa e um pouco de composto orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido. Essa combinação garante nutrientes e evita o acúmulo de água nas raízes. Se for plantar em vaso, use substrato de boa qualidade e certifique-se de que o recipiente tenha furos no fundo.
Uma camada de argila expandida no fundo do vaso ajuda a melhorar a drenagem. Cubra a superfície com pedrinhas decorativas para manter a umidade e dar um toque especial.
A rega da caliandra deve ser equilibrada. A planta gosta de umidade moderada, sem encharcar o solo. O segredo é manter o substrato sempre levemente úmido, principalmente nos dias mais quentes.
Durante o verão, regue de duas a três vezes por semana. No inverno, a frequência pode diminuir, especialmente se o solo estiver retendo mais água. Sempre verifique a terra com o dedo antes de regar novamente.
Evite molhar as folhas e flores diretamente para não favorecer o surgimento de fungos. Use um regador de bico fino ou um pulverizador para controlar a quantidade de água.
A adubação é essencial para estimular a floração e manter a planta saudável. A caliandra responde bem a adubos orgânicos e também a fórmulas equilibradas.
Use adubo orgânico balanceado ou adubo NPK 4-14-8 a cada dois meses durante o período de crescimento. Esse tipo de fórmula ajuda a estimular o florescimento e o desenvolvimento radicular.
Nos meses mais frios, reduza a frequência da adubação. Para manter a saúde geral da planta, alterne com farinha de osso ou torta de mamona, duas vezes ao ano.
A poda da caliandra ajuda a manter seu formato bonito e favorece novas brotações. É uma planta que aceita bem cortes e rebrotas com vigor.
Faça uma poda leve logo após o fim da floração, retirando galhos secos, doentes ou mal posicionados. Se quiser um formato mais compacto, pode moldar a planta com cortes mais profundos.
Use sempre uma tesoura de poda afiada e, se necessário, aplique pasta cicatrizante para evitar entrada de fungos. Também é possível podar de leve no final do inverno, preparando a planta para a próxima florada.
A Caliandra prefere clima quente a ameno, mas também se adapta bem em regiões de frio leve. Ela resiste a geadas fracas, principalmente se estiver bem enraizada e protegida do vento.
Quanto à luz, a planta se desenvolve melhor em sol pleno, recebendo pelo menos 5 horas de luz direta por dia. Em meia-sombra, a folhagem fica bonita, mas a floração será menor.
Se estiver em vaso, posicione a planta perto de janelas ou em varandas bem iluminadas. Em áreas externas, escolha locais com boa ventilação e bastante sol da manhã.
Embora seja uma planta resistente, a Caliandra pode sofrer com algumas pragas e doenças, especialmente se cultivada em locais úmidos e mal ventilados.
As cochonilhas são comuns e costumam aparecer nos ramos e folhas novas. Podem ser removidas manualmente ou com óleo de neem. Os pulgões atacam brotações jovens e podem ser combatidos com sabão de potássio diluído em água.
Fungos nas folhas, como manchas escuras ou amareladas, surgem por excesso de umidade ou rega inadequada. Nesses casos, retire as folhas afetadas e melhore a drenagem do solo. Já as raízes podem apodrecer se o solo estiver constantemente encharcado, então evite excesso de água.
Manter a planta esponjinha em um ambiente arejado e bem iluminado é a melhor forma de evitar esses problemas.
Propagar a Caliandra é uma tarefa simples, perfeita até para quem está começando na jardinagem. Existem duas formas principais de multiplicar essa planta: por sementes e por estaquia. Ambas são eficazes, e você pode escolher aquela que melhor se adapta à sua rotina e ao espaço disponível.
A propagação por sementes acontece de maneira natural na natureza. As vagens secas se abrem sozinhas e lançam as sementes ao redor. Para reproduzir esse processo em casa, espere as vagens amadurecerem e colha antes que se abram.
Armazene as sementes em local seco e sem luz direta até o momento do plantio. Antes de semear, deixe as sementes de molho por 12 horas para acelerar a germinação. Em seguida, plante em sementeiras com substrato leve e úmido, em local iluminado mas sem sol direto.
Já a estaquia é ainda mais prática. Basta cortar um ramo saudável com cerca de 15 cm, retirar as folhas da base e fincar a estaca em um recipiente com substrato úmido, rico em matéria orgânica.
Mantenha em local protegido e sombreado até que as raízes comecem a se formar. Em poucas semanas, você terá uma nova planta esponjinha pronta para o replantio.
Essa facilidade de propagação torna a caliandra rosa, vermelha ou de outras cores, ideal para quem deseja criar mudas para presentear, vender ou simplesmente multiplicar no jardim.
Plantar a Caliandra é um processo simples, mas exige alguns cuidados para garantir que a muda cresça saudável e floresça com vigor. Seja no solo ou em vasos grandes, o importante é preparar bem o ambiente e seguir alguns passos básicos.
O primeiro passo é escolher o local ideal. A Caliandra precisa de muito sol, então prefira áreas que recebam luz direta por pelo menos cinco horas por dia. Certifique-se de que o solo tenha boa drenagem. Se for plantar em vaso, opte por modelos fundos, com furos na base e camada de argila expandida no fundo para evitar encharcamento.
Abra uma cova maior que o torrão da muda. Misture à terra um pouco de composto orgânico, como esterco curtido ou húmus de minhoca, e um pouco de areia grossa para deixar o solo mais solto.
Coloque a muda com cuidado, cubra com a terra preparada e pressione levemente para firmar. Regue bem após o plantio e mantenha o solo levemente úmido nas primeiras semanas.
A planta esponjinha se adapta muito bem ao replantio, principalmente se feito com carinho. Seguindo esses passos, sua Caliandra árvore terá tudo para crescer forte e florir por muitos anos.
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A floração da Caliandra é um dos espetáculos mais bonitos que se pode ter no jardim. Suas flores em forma de pompom surgem em grande quantidade e transformam a planta em um verdadeiro atrativo visual. É nesse período que ela ganha destaque, atraindo olhares e também diversos polinizadores, como abelhas e beija-flores.
A maioria das espécies, como a caliandra tweedii e a caliandra rosa, floresce entre o início da primavera e o fim do verão, com picos em dias mais quentes e chuvosos. No entanto, em regiões de clima tropical, onde as temperaturas são mais estáveis, a planta pode florescer de forma intermitente durante o ano todo.
O segredo para garantir uma boa floração está nos cuidados. Com regas equilibradas, adubação correta e sol em abundância, sua planta esponjinha se enche de cor por vários meses. A poda regular também ajuda a estimular novas brotações, que logo se enchem de flores.
A poda da Caliandra é essencial para manter a planta bonita, bem formada e cheia de flores. Felizmente, ela responde muito bem aos cortes e rebrotas, o que a torna perfeita para quem gosta de moldar a vegetação do jardim com mais liberdade.
O melhor período para podar é logo após a floração, que geralmente ocorre entre a primavera e o verão. Nessa fase, a planta já usou sua energia para florescer e estará pronta para se recuperar e emitir novos brotos. Evite podas muito drásticas no inverno, pois isso pode enfraquecer a planta em regiões mais frias.
A poda pode ser feita para remover galhos secos ou danificados, controlar o tamanho, ou até mesmo dar forma à planta. Se desejar usar como cerca-viva ou criar um visual mais compacto, a caliandra permite cortes frequentes. Use sempre uma tesoura de poda bem afiada e, se necessário, finalize com pasta cicatrizante para proteger os cortes.
A Caliandra também pode ser cultivada como bonsai, encantando com suas flores delicadas e aparência exótica em miniatura. Essa é uma ótima opção para quem tem pouco espaço, mas deseja cultivar uma planta que une beleza, rusticidade e florescimento marcante.
Para começar, escolha uma muda jovem e com tronco flexível. Plante em um vaso próprio para bonsai, com substrato leve e bem drenado. A mistura ideal pode conter turfa, perlita e fibra de coco, garantindo a retenção de umidade sem encharcar. Mantenha o vaso em local com sol pleno ou meia-sombra clara, sempre com boa ventilação.
A poda de galhos e raízes deve ser feita com regularidade para manter o porte reduzido. Use tesoura específica para bonsai e respeite o tempo de recuperação da planta. A rega precisa ser controlada, mantendo o solo úmido sem excesso. A adubação pode ser feita com fertilizante líquido para folhagens, de forma diluída, a cada 15 dias. Com paciência e carinho, sua caliandra bonsai vai florescer mesmo em escala reduzida, encantando com sua forma única.
A Caliandra é uma planta que adora sol pleno. Para crescer com vigor e florescer abundantemente, ela precisa de luz direta por pelo menos 5 a 6 horas por dia. Em locais bem iluminados, a planta desenvolve folhagem densa e produz uma grande quantidade de flores ao longo da estação.
Apesar disso, a Caliandra também tolera meia-sombra, principalmente em regiões de clima muito quente. No entanto, quando cultivada com menos luz, tende a produzir menos flores e seus galhos podem ficar mais alongados, com aparência menos compacta.
Se o objetivo é destacar a esponjinha-vermelha como ponto focal no jardim ou atrair beija-flores, o ideal é plantá-la em um local ensolarado. Em vasos, posicione em áreas externas, varandas ou janelas que recebam luz direta. Quanto mais sol, mais flor!
A melhor época para plantar a Caliandra é durante a primavera e o início do verão, quando o solo está mais aquecido e as chuvas são mais frequentes. Esse período favorece o enraizamento da muda e acelera o desenvolvimento da planta, garantindo um crescimento mais saudável.
Plantar nessa estação permite que a esponjinha-vermelha aproveite toda a energia do ciclo ativo da natureza. Com regas regulares e sol pleno, ela se adapta rapidamente ao novo local e pode até começar a florir nos primeiros meses após o plantio.
Se você mora em uma região de clima quente o ano inteiro, é possível plantar em outras épocas, desde que o solo esteja bem preparado e a muda receba água com frequência. Já em áreas com inverno rigoroso, evite o plantio nos meses mais frios, pois isso pode atrasar ou dificultar o desenvolvimento inicial da planta esponjinha.
Uma dúvida comum entre quem tem pets em casa é se a Caliandra representa algum risco para cães e gatos. A boa notícia é que, até o momento, não há registros de toxicidade significativa associados à planta para animais domésticos.
Apesar disso, é sempre importante observar o comportamento do animal. Cães e gatos curiosos podem mastigar folhas ou flores da planta esponjinha, e em alguns casos isso pode causar desconfortos leves, como vômitos ou diarreia — mais por irritação do trato digestivo do que por toxicidade real.
Como medida de precaução, evite deixar vasos de caliandra bonsai ou mudas jovens ao alcance direto dos pets. Se o seu animal apresentar algum sintoma após o contato com a planta, o ideal é procurar orientação veterinária. Mas, no geral, a esponjinha-vermelha é considerada segura e pode conviver tranquilamente em jardins com animais.
Além da beleza visual, a Caliandra carrega significados espirituais que encantam quem busca mais conexão com a natureza. Com suas flores que lembram pequenos raios de luz, ela é vista como símbolo de energia vital, proteção e transformação.
Em algumas regiões do Brasil, a flor-do-cerrado é associada à renovação da vida e à força da terra. Por florescer com intensidade na primavera, é ligada ao renascimento e à chegada de novos ciclos. Suas pétalas finas e radiantes representam a expansão da luz e a abertura de caminhos.
A planta esponjinha também está ligada ao equilíbrio emocional. Muitas pessoas cultivam a Caliandra com o propósito de atrair leveza, alegria e harmonia para o ambiente. É comum vê-la em jardins terapêuticos ou espaços voltados à meditação, graças ao seu visual suave e envolvente.
A Caliandra é uma planta extremamente versátil, com usos que vão além da beleza ornamental. Por ser resistente, colorida e fácil de cuidar, ela se adapta a diversos contextos e finalidades, tanto no jardim quanto em projetos ambientais e educativos.
No paisagismo, é muito usada como cerca-viva florífera, ponto focal em canteiros ou como caliandra bonsai para quem deseja ter um toque de natureza mesmo em espaços pequenos. Suas flores vibrantes atraem polinizadores, como abelhas e beija-flores, sendo uma excelente escolha para jardins ecológicos.
Além disso, a planta esponjinha é empregada em reflorestamentos de áreas degradadas, pois tem crescimento rápido e ajuda a conter a erosão do solo. Em algumas culturas populares, também é cultivada com fins simbólicos e espirituais, reforçando seu papel não apenas funcional, mas também emocional e cultural.
Cultivar a Caliandra vai muito além da estética. Essa planta encantadora oferece uma série de benefícios que fazem dela uma excelente escolha para jardins residenciais, espaços públicos e até varandas com bastante sol.
Um dos maiores benefícios é sua capacidade de atrair polinizadores. Suas flores ricas em néctar chamam atenção de abelhas, borboletas e beija-flores, ajudando a equilibrar o ecossistema local e a promover mais vida ao redor.
Outro ponto positivo é sua baixa manutenção. A Caliandra é resistente, adapta-se a diferentes solos e climas e ainda pode ser podada facilmente. Além disso, seu cultivo contribui para a valorização do espaço, seja como cerca-viva, arbusto decorativo ou caliandra bonsai, trazendo cor e charme com muito pouco esforço.
O preço da Caliandra pode variar conforme a espécie, o tamanho da muda e o local de compra. Em geral, é uma planta acessível, encontrada em viveiros, floriculturas e lojas especializadas em jardinagem em todo o Brasil.
Uma muda jovem de caliandra rosa ou esponjinha-vermelha, com cerca de 20 a 30 cm, costuma custar entre R$10 e R$25. Já exemplares maiores, com estrutura mais desenvolvida ou cultivados em vasos ornamentais, podem chegar a R$50 ou mais, especialmente se forem podados em formato de caliandra árvore ou bonsai.
Como é uma planta de fácil propagação, muitos jardineiros optam por produzir suas próprias mudas a partir de sementes ou estaquias. Essa opção reduz custos e permite criar novas plantas a partir da que você já tem em casa.
A Caliandra é uma planta que une beleza, resistência e versatilidade. Seja em vasos, jardins ou como cerca-viva, ela floresce com facilidade e atrai vida ao redor. Com cuidados simples, adapta-se a diferentes climas e ainda pode ser cultivada como bonsai.
Além de decorar, traz significado espiritual e contribui para a biodiversidade. Se você busca uma planta charmosa e funcional, a Caliandra é a escolha certa para transformar seu espaço com cor e energia.
O que a flor Caliandra representa? A flor da Caliandra simboliza energia vital, renovação e expansão. É associada à leveza, equilíbrio e à conexão com a natureza.
Quanto tempo leva para a Caliandra crescer? A Caliandra tem crescimento moderado e leva de 6 meses a 1 ano para se estabelecer e começar a florescer com força total.
Qual o tamanho da Caliandra? Dependendo da espécie, a Caliandra pode atingir entre 1,5 e 4 metros de altura, com copa arredondada e ramificada.
O que significa o nome Caliandra? O nome Caliandra vem do grego kallos (belo) e andros (estame), fazendo referência à beleza dos longos estames florais da planta.
Qual é o nome popular da Caliandra? A Caliandra é conhecida popularmente como esponjinha, arbusto-chama, mandararé, topete-de-pavão e diadema.
A Caliandra é nativa do Brasil? Sim, a Caliandra é nativa do Brasil e de outras regiões da América do Sul, especialmente do Cerrado e áreas tropicais e subtropicais.
Eloisa da Silva | Redatora e Curadora de Conteúdo do Be Page Sou apaixonada por plantas, viagens e fotos, amo aprender coisas novas e úteis para minha vida. Compartilho com meus seguidores minhas experiências, aprendizados e inspirações todos os dias. Amo tirar fotos e guardo todos os meus melhores momentos em minhas redes sociais. Essa sou eu, simples e verdadeira.
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